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Resenha: Simone Simons – “Vermillion” (2024)

A colaboração entre Simone Simons e Arjen Lucassen em “Vermillion” é uma experiência fascinante e intensa que desafia as fronteiras do Metal Sinfônico e do Rock Progressivo. O álbum, marcado pela presença da cor vermelha, explora temas contemporâneos e distópicos, como em “R.E.D.”, uma visão inquietante sobre o domínio das máquinas — uma composição em que Lucassen exibe seu toque criativo e quase profético.

   
Simone Simons e Arjen Lucassen – Divulgação / Metal Archives

Introduzindo “Vermillion”

A faixa “Cradle to the Grave”, que traz a vocalista Alissa White-Gluz (Arch Enemy) em uma fusão poderosa e envolvente, é outro destaque e exemplifica a habilidade de Simone em misturar suavidade e peso, criando algo que é ao mesmo tempo acessível e impactante.

Com abertura de peso em “Aeterna”, o álbum já exige a atenção do ouvinte, e Lucassen mergulha em novas texturas musicais, explorando, dessa forma, um lado mais industrial e carregado. Esta faixa introduz um estilo grandioso, que ressoa em canções como “The Core” e “Weight of My World”, onde se percebe a assinatura de Lucassen — lembrando o projeto Star One —, com riffs intensos, assim como uma sonoridade que ecoa o futuro distópico retratado nas letras.

Em contraste, baladas como “In Love In Rust” revelam a emotividade e beleza na interpretação de Simone, remetendo melodicamente ao projeto Guilt Machine, de Lucassen. Sua voz, hipnotizante e cheia de nuances, se torna a protagonista em canções mais suaves, demonstrando sua habilidade em equilibrar força e vulnerabilidade. “Fight or Flight” é a única faixa que poderia ser vista como uma “filler”, mas, mesmo assim, possui uma qualidade intrínseca que enriquece o álbum como um todo.

Produção e convidados especiais

O álbum traz várias participações especiais que contribuem para elevar ainda mais o status do projeto, como John Jaycee Cuypers (Praying Mantis), Mark Jansen (Epica) – fantástico em “The Core” e “R.E.D.” -, Joost van den Broek – que também cuidou da masterização. Além disso, vários instrumentistas que já carimbaram o passaporte em outros projetos de Arjen.

   

É importante ressaltar que Simone Simons não se destaca apenas pelo talento musical em “Vermillion”, mas também por explorar territórios distantes do Metal Sinfônico do Epica, representando um novo e grande passo em sua carreira.

SIMONE SIMONS / Epica / Reprodução

A produção sonora de “Vermillion” é impecável, com uma arte gráfica que complementa perfeitamente o conceito do disco. Lucassen, mesmo com dois outros projetos lançados recentemente – Supersonic Revolution e Plan Nine -, demonstra aqui uma fase criativa incansável e exploratória. Ao lado de Simone Simons, ele constrói uma obra que mescla elementos do Metal Industrial com uma intensidade emocional rara. “Vermillion” não apenas um álbum para ser ouvido, mas para ser sentido.

Faixas:

  • 1.Aeterna
  • 2.In Love We Rust
  • 3.Cradle To The Grave
  •    
  • 4.Fight Or Flight
  • 5.Weight Of My World
  • 6.Vermillion Dreams
  • 7.The Core
  • 8.Dystopia
  •    
  • 9.R.E.D
  • 10.Dark Night Of The Soul
   

Comentários

  1. Muito bom!!!! Esse disco também me fez lembrar algo da banda ¨Garbage¨ em termos de ¨Redhead¨ e coisas eletrônicas ali no som!!!! Gostei do disco…tá melhor do que o disco atual do Nightwish, valeu!!!!

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