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Nova geração do Thrash – Episódio 2: Suicidal Angels

O Thrash Metal é um estilo que passou por idas e vindas e, como sabemos, períodos de altas e baixas. Nos anos 80, quando surgiu, foi avassalador e elevou diversos nomes ao mainstream, já na década de 90 decaiu e quase deixou de existir. Como uma fênix, ressurgiu no início de 2000 e, de lá pra cá, vem se mantendo no topo do underground mundial. Há de se destacar o poderio de fogo das bandas veteranas que há anos vem nos presenteando com álbuns de extrema competência, porém, também precisamos nos atentar aos discos lançados pela nova geração. Afinal, bandas como Havok, Angelus Apatrida, Warbringer, Evile, Woslom, Comaniac, Lich King, Power Trip, Vektor e, é claro, os gregos do Suicidal Angels, estão afiadíssimas e concebendo grandes obras.

   

Se você gosta bastante do gênero Thrash, mas sente certa dificuldade em acompanhar os novos e promissores nomes da cena, aconselhamos que comece por estes que vamos indicar nesta sequência de publicações. No primeiro episódio, te apresentamos o Havok, e além de uma playlist com algumas das principais músicas da carreira da banda, trouxemos informações importantes que te ajudaram a conhecer melhor os detalhes sobre a carreira desta grande revelação do Metal mundial. Nesta segunda parte, vamos viajar para a Grécia e conhecer melhor o poderio de fogo avassalador do Suicidal Angels.

Para ver a primeira parte com o Havok, clique AQUI.

O Suicidal Angels deu seus primeiros passos em 2001 quando o vocalista/guitarrista Nick Melissourgos ainda frequentava o colégio. Aos 16 anos de idade, o músico já demonstrava ser um prodígio e foi acumulando demo tapes até setembro de 2004. Neste ano, a banda abriu alguns shows para o Tankard e, à partir destas apresentações, os gregos começaram a ser levados a sério pelo público underground. O lançamento de um debut era apenas questão de tempo e foi em outubro de 2006 que o quarteto original da cidade de Atenas assinou o seu primeiro contrato com a OSM Records. Em 2007, apresentaram “Eternal Domination” e, como em quase todos os discos de estréia de bandas de Thrash old school, o trabalho do Suicidal Angels foi extremamente visceral e não fugiu à regra. Ainda com sua musicalidade característica em formação, as músicas soaram cortantes e os vocais de Nick apareceram bem diferentes dos vocais que seriam sua marca registrada nos discos vindouros. “Sanctify The Darkness” chegou às lojas dois anos depois, em 2009, com uma formação totalmente remodelada e com um Thrash ainda mais devastador. Neste trabalho temos as primeiras composições que podemos chamar de clássicas da banda, faixas como “Apokathilosis” e “The Pestilence Of Saints”. O sucesso de “Sanctify The Darkness” foi alavancado depois que a banda participou e venceu o Rock The Nation, uma batalha de bandas patrocinada pela Nuclear Blast que tinha mais de 1200 nomes promissores da Europa.

Em alta no cenário europeu e mundial, o quarteto deu início a uma trinca certeira de lançamentos impecáveis. O primeiro deles chegou em 2010 e trata-se do poderoso “Dead Again”, que além de consolidar a musicalidade da banda, ainda trouxe a faixa “Beggar Of Scorn”, um marco que futuramente inspiraria outras músicas com as mesmas características. Em 2012, trouxeram “Bloodbath”, o disco que para muitos fãs é uma espécie de “Reign In Blood” dos dias atuais. Além da canção título, o registro ainda traz destaques pesadíssimos como “Moshing Crew”, “Morbid Intention To Kill” e “Torment Payback”. Com o Thrash Metal sendo novamente ovacionado pelos headbangers, em 2014 o Suicidal Angels surpreende a todos com seu grande masterpiece (na minha humilde opinião). Falo do impiedoso “Divide And Conquer”, um trabalho técnico, estruturado, complexo na medida certa e repleto de composições marcantes. Destaques para as ótimas “Seed Of Evil”, “Control The Twisted Mind”, “In The Grave” e “White Wizzard”. Com esta sequência poderosa, os gregos se alçaram ao topo da cadeia alimentar do estilo quando o assunto é “bandas da nova geração”.

   

Depois da repercussão de “Divide And Conquer”, onde a evolução musical era nítida, os gregos resolveram dar um passo para traz e lançar um disco um pouco mais old school e mais ou menos nos mesmos moldes de “Dead Again” e “Bloodbath”. Este álbum foi “Division Of Blood”, que chegou em 2016 para demonstrar que o Suicidal não estava disposto (pelo menos naquele momento) a arriscar muito e tampouco se desviar de suas raízes Thrash. Os destaques ficam a cargo da faixa título, “Capital Of War”, “Eternally To Suffer” e “Front Gate”. Em 2019, sem tempo para brincadeiras, o incansável quarteto lança “Years Of Aggression” , seu disco mais maduro e sólido até o momento. Ao mesmo tempo em que as porradas Thrash estavam todas ali para lembrar os fãs que esta é a essência da banda, também tivemos músicas absolutamente surpreendentes que serviram para mostrar toda a capacidade criativa de Nick Melissourgos, Orpheas Tzortzopoulos, Aggelos Lelikakis e Gus Drax. Os destaques são “Endless War”, “Born Of Hate”, “Bloody Ground”, “The Sacred Dance With Chaos” e a canção título. Não se surpreenda se daqui alguns anos, se deparar com este nome sendo ovacionado em grandes arenas mundo afora, os caras são extremamente bons no que se propõe e se você ainda não deu a devida atenção, a hora é agora!

Vamos a audição!


Redigido por Fabio Reis
   

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