Nos anos 90, o Pantera foi uma verdadeira força imparável da natureza. É inegável a contribuição do quarteto texano para o Metal em geral. Quando o Grunge tomou de assalto as paradas de sucesso, se não fosse por Phil, Dime, Rex e Vinnie, provavelmente, teríamos uma hegemonia Grunge. O Pantera podia não estar sozinho nos anos 90, mas era a banda que batia de frente e rivalizava com os artistas do mainstream. Importante mencionar que foi o nome que abriu muitas portas para boa parte da nova geração de ouvintes de Metal da época.
Tendo tudo isso em mente e sabendo que você não precisa amar a banda, mas apenas entender sua real importância, é fácil a compreensão que o Pantera sempre foi um nome que causou reações distintas nas pessoas. Era muito natural ver uma legião de amantes e, em proporções menores, alguns haters aqui e ali, ainda mais com o tamanho descomunal que a banda foi ganhando. Em resumo, seja de forma positiva ou negativa, era uma banda que você não passaria batido e seria atingido por eles.
O guitarrista Zakk Wylde, hoje guitarrista do Pantera, concorda com esse ponto de vista e em determinado momento de uma nova entrevista que concedeu ao programa “Trunk Nation With Eddie Trunk” em 2 de dezembro, Zakk contou como foi para ele ver a banda tocar pela primeira vez ao vivo no início dos anos 90. Zakk relatou:
“A primeira vez que vi o PANTERA foi quando tocamos no Castle Donington em – quando foi? – acho ’93 ou ’94. E foi algo incrível, fiquei o tempo todo pensando, ‘Uau. Esta música é feita sob medida para este ambiente’. Quero dizer, foi completamente construída para isso. Então, sim, apenas o poder deles tocando me deixou o tempo todo pensando, ‘Uau, isso é realmente especial’. E Era inegável. É como ouvir Adele cantar. Se estivéssemos em um Holiday Inn e ela sentada lá, um cara tocando piano e ela cantando, seria quase a mesma sensação de, ‘Uau, isso é incrível’.”
Zakk ainda falou sobre os planos futuros do Pantera para 2025:
“Acho que estamos nos preparando para começar em janeiro, no final de janeiro pra ser exato. Depois sairemos durante todo o mês de fevereiro, faremos alguns shows lá na Europa. Os shows do METALLICA estão voltando também. E acho que faremos mais alguns shows, quero dizer, durante todo o ano de 2025, será todo o tempo se dedicando ao PANTERA.”
Quando questionado sobre sua visão do que é este retorno do Pantera, Wylde explicou:
“Bem, como alguém pode olhar para isso e ver outra coisa senão celebrar o que eles (o Pantera) alcançaram e o que eles criaram? Eu acho que é uma coisa linda. Você tem os fãs fiéis e antigos do PANTERA nos apoiando e eles podem dizer, ‘Cara, eu os vi quando eles estavam tocando em um clube para oito pessoas’ E então você tem todos os garotos mais novos que dizem, ‘Meu irmão mais velho foi e os viu naquela época’, e então eles sabem sobre a lenda do PANTERA e o que a banda era. Quer dizer, foi uma bola de demolição inacreditável e imparável…
Então, pudemos reunir todo mundo, acho que é uma coisa linda, porque você está comemorando as coisas de St. Dime, St. Vinnie e, obviamente, de Phil e Rex também, eles criaram essa coisa incrível. Então é mais do que apenas uma banda, É uma coisa cultural também. Então todo mundo tem a chance de ouvir essas músicas novamente ao vivo E você está comemorando a grandeza de Dime. Para mim, é como comemorar, é igual quando faço ‘Experience Hendrix’.
Estamos todos lá prestando homenagem à grandeza de Jimi e ao que ele criou. E então a mesma coisa quando estou tocando com Ozzy Osbourne, quando estou tocando o que Randy Rhoads escreveu com Ozzy. E então estou interpretando Jake E. Lee também. estou naquele momento comemorando ‘Bark At The Moon’ e ‘Shot In The Dark’ e todas essas coisas legais. Então, sim, para mim, é uma situação de ganha-ganha. Quero dizer, como poderia ser ruim? Você está comemorando essas coisas incríveis que os caras criaram.”