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Os 5 bateristas mais extremos do Metal

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O Heavy Metal é um gênero musical muito rico, principalmente, quando exploramos os subgêneros mais extremos. Nesse caso em específico, partiremos para o lado mais extremo do Metal, indo em direção ao Thrash, Death e Black Metal. Ou seja, a lista envolverá ícones conhecidos e reconhecidos por trabalhos voltados para estes estilos. Assim sendo, não teremos bateristas de outros subgêneros do Metal nessa lista. Outro fato importante é que a lista não é um ranking, mas um guia para relembrar e mostrar cinco grandes bateristas que possuem trabalhos muito qualificados e que seguem em atividade.



A escolha foi feita de maneira minuciosa e com bastante afinco, pois essa área do Metal é a minha preferida e, com toda a certeza, haveria muita dedicação, paixão e atenção para com os detalhes de cada escolha. Obviamente que, existem muitos bateristas excepcionais de Metal extremo ao redor do mundo e também aqui no Brasil. Todavia, estaremos destacando cinco ícones estrangeiros que trazem muita fúria, raça e técnica em suas apresentações ao vivo. Tudo isso, além de contar os álbuns de estúdio de suas respectivas bandas.

O início percussivo do Metal possui nome: Bill Ward (Black Sabbath)

Se o início se deu com o álbum autointitulado do Black Sabbath em meados de 1970, o cara que empunha as baquetas nesse clássico e grandioso disco atende por Bill Ward. Ele é o responsável direto por tudo o que veio depois e sem ele não haveria qualquer lista de baterista de Metal que se preze. Ward é figura central e inspiração direta para muitos bateristas que vieram depois.

Um grande exemplo disso é Iggor Cavalera (Cavalera Conspiracy, ex-Sepultura), a qual concedeu uma entrevista recente, dizendo a respeito de seu principal ídolo. “War Pigs” é até hoje uma das canções mais complexas de se reproduzir ao vivo, segundo muitos bateristas de técnica apurada e muito conhecimento mundo afora. Certamente, Bill deixou a sua marca junto ao Sabbath e somos gratos a essa incrível jornada. Portanto, vamos agora aos escolhidos dessa lista. Caberá espaço para uma segunda e até terceira parte, pois baterista de renome e assinatura cravada quanto ao seu som não falta!



George Kollias (Nile)

Eu diria que o baterista do Nile, George Kollias, deve despertar as múmias do Egito com seus estrondos percussivos através de suas linhas rítmicas de bateria. O rufar dos seus tambores é tão preciso que você não se perde em meio ao caos sonoro. Afinal, tudo se comunica dentro de uma relação entre inferno sonoro e inferno ainda mais profundo. Ou seja, por mais extremo que o som de bateria se apresente, Kollias sabe muito bem inserir cada elemento que seja adequado a determinado riff, ponte, refrão e solo.

Seus diferenciais são marcantes e as suas apresentações ao vivo são contagiantes. É sempre uma aula de bateria quando temos a honra de conferir um show do Nile. E George Kollias é um desses caras que fazem com que terremotos e fissuras no solo aconteçam durante seus respectivos shows. O baterista grego integrou o Nile em 2004, substituindo Tony Laureano. Porém, seu primeiro trabalho de estúdio com a banda norte-americana foi o excelente “Annihilation of the Wicked”, lançado em 2005. Por fim, também vale a menção de seu disco solo intitulado “Invictus”, lançado em 2015.

George Kollias/Reprodução

Ficha técnica de George Kollias:

  • nome original: Γιώργος Κόλλιας (Giorgios Kollias, em tradução para o alfabeto ocidental)
  • nacionalidade: Grécia (Corinto, Peloponeso)
  • nascimento: 30/08/1977 (47 anos)
  • outras bandas que participa e/ou participou: Belnejoum, Burnt City, Contrarian, George Kollias, Royal Time Machine, ex-Cerebrum, ex-Embryo, ex-Enmity, ex-Extremity Obsession, ex-Menace, ex-Nightfall, ex-Sickening Horror, ex-System Shock
  • três álbuns a destacar: “Annihilation of the Wicked” (2005), “What Should Not Be Unearthed” (2015) e “The Underworld Awaits Us All” (2024), ambos discos do Nile

Para compreender mais a respeito do trabalho executado por George Kollias, aproveite para ouvir um dos destaques citados acima. Ou seja, o mais recente álbum, “The Underworld Awaits Us All”.

Inferno (Behemoth)

Inferno honra o próprio pseudônimo e instaura o completo inferno em suas apresentações. Embora seus laços extremos estejam ligados àquela sujeira e simplicidade inicial de outrora, o músico nunca parou de evoluir e isso trouxe uma vantagem muito grande para o Behemoth. Ao observar e analisar a discografia da banda, fica notória a evolução de Inferno dentro de suas linhas musicais. O baterista polonês é conhecido por desenvolver nuances bastante expressivas durante os intervalos, pausas e preparo para mudanças de andamento dentro das canções.



Assim sendo, o Behemoth passou a utilizar muito desse artifício, trazendo muito mais identidade para a bateria de Inferno. Sem sombra de dúvida, Inferno sabe muito bem como instalar o caos nos olhos e na alma de quem o assiste durante o show. O músico integrou o Behemoth em 1997, substituindo o também baterista Baal Ravenlock (Damnation, Hell-Born, ex-Nekkrofukk (live), ex-Baphomet). A estreia com relação a álbuns de estúdio não poderia acontecer de melhor forma. “Pandemonic Incantations”, de 1998, foi o primeiro álbum a contar com a presença imponente de Inferno. Portanto, Inferno foi influência mais do que direta para o novo direcionamento da banda à época.

Inferno (Behemoth)/Reprodução

Ficha técnica de Inferno

  • nome original: Zbigniew Robert Promiński
  • nacionalidade: Polônia (Tczew, Pomerania)
  • nascimento: 30 de dezembro de 1978 (46 anos)
  • outras bandas que participa e/participou: Azarath, Terrestrial Hospice, Witchmaster, Satan’s Call, ex-Christ Agony, ex-Damnation, ex-Deus Mortem, ex-Anima Vilis, ex-Delirium
  • três álbuns a destacar: “Pandemonic Incantations” (1998), “Zos Kia Cultus (Here and Beyond)” e “Demigod” (2004), ambos discos do Behemoth.

Agora, ouça o mais recente lançamento do Behemoth e encare de frente mais um trabalho do baterista Inferno!

Gene Hoglan (Dark Angel, ex-Testament)

O baterista Gene Hoglan é um dos principais “caras” do Metal, principalmente quando o assunto é sobre bateria. Hoglan sempre aparece em listas de melhores bateristas e tudo mais. Sem contar que é um músico super requisitado. Não é a toa que a sua bagagem é bem extensa e renomada. Agora, de volta ao Dark Angel, Gene promete reiniciar com tudo o caminho deixado por ele junto á banda que formava uma espécie de dupla com o Slayer. Muito por conta da sua sonoridade ser tão pesada e ríspida quanto. Principalmente quando o álbum “Darkness Descends”, lançado em 1986, é citado. Ano de lançamento do aclamado “Reign in Blood”, clássico inquestionável do Slayer.

Em 1983, Hoglan começou a trabalhar como roadie (engenheiro de luzes) para o Slayer e também forneceu backing vocals em seu álbum de estreia. Dave Lombardo cita Gene Hoglan como uma influência em sua velocidade e estilo de bateria, embora o próprio Hoglan admita que ele apenas deu dicas a Lombardo, e que ele tocou contrabaixo pela primeira vez na bateria de Lombardo.



Recentemente, Gene contou um fato ocorrido com ele durante uma sessão de gravações do até então baterista do Slayer, Dave Lombardo. A notícia você confere AQUI. E isso mostra o quão presentes e prestativos eram os músicos uns com os outros em meados dos anos 80. Embora Gene Hoglan tenha iniciado a sua trajetória com o Dark Angel em 1984, substituindo o baterista Bob Gourley, também figurou em dois períodos junto ao Testament (1996-1997, 2012-2022). Além disso, o próprio Dark Angel viveu de idas e vindas. Porém, somente agora em 2025 é que estamos vendo o sonho do novo álbum do Dark Angel se concretizar.

Chris A. Photography

Ficha técnica de Gene Hoglan

  • nome original: Eugene Victor Hoglan II
  • nacionalidade: EUA (Dallas, Texas)
  • nascimento: 31/08/1967 (57 anos)
  • outras bandas que participa e/participou: Brendon Small’s Galaktikon, Dark Angel, Dethklok, Pitch Black Forecast, ex-Daemon, ex-Meldrum, ex-Strapping Young Lad, ex-Tenet, ex-Mechanism, Death DTA (live), ex-Devin Townsend, ex-Fear Factory, ex-Forbidden, ex-Just Cause, ex-Viking, ex-Anthrax (live), ex-Old Man’s Child (live), ex-Opeth (live), ex-Unearth (live), ex-Death, ex-Wargod, ex-Zimmers Hole, ex-Memorain, ex-Carnage, ex-Punchdrunk / The Almighty Punchdrunk, ex-The Ani Kyd Band, ex-Glostik Willy (live)
  • três álbuns a destacar: “Darkness Descends” (Dark Angel, 1986), “Mechanize” (Fear Factory, 2010) e “Dark Roots of Earth” (Testament, 2012)

Que tal relembrar um desses trabalhos em destaque e reparar no quão versátil Gene Hoglan é? Portanto, ouça a veia do Metal Industrial do Fear Factory conduzida pela bateria de Gene e junto ao álbum “Mechanize”!

Pete Sandoval (I Am Morbid, ex-Morbid Angel)

Aqui está um nome que contribuiu demais para a disseminação, evolução e grandeza do Death Metal: Pete Sandoval. Muitos citam guitarristas e vocalistas como fatores condutores do estilo, mas o alicerce das canções merece menção. Afinal, sem o alinhamento sonoro não se tem música. E padrões musicais são construídos ao longo do tempo sob a companhia de um kit seminal e incisivo para ampliar o poder de fogo das guitarras e do baixo. Temos no Possessed e no Death a titularidade de precursores desse subgênero, mas o Morbid Angel trouxe mais elementos ao estilo, incluindo os blast beats incessantes e magistrais, que são cortesias deixadas por Pete. Além disso, Pete “Commando” Sandoval é amplamente considerado como “o pai do blast beat”.

Depois de Pete Sandoval, todos os bateristas de Death Metal se propuseram a inserir essa característica excepcional em sua linha musical. Porém, não é todo mundo que consegue unir técnica, ímpeto, caos e elegância em uma bateria de Death Metal. A sonoridade de Pete Sandoval está marcada na história e álbuns como o debut “Altars of Madness”, fazem parte de um almanaque de estudo aprofundado do estilo.



Contudo, se não houvesse a fundação do Morbid Angel, o Death Metal dificilmente seria como nós conhecemos.

Photo by Alexandre Cardoso

Ficha técnica de Pete Sandoval

nome original: Pedro Rigoberto Sandoval
nacionalidade: El Salvador (Santa Ana)
nascimento: 21/05/1964 (60 anos)
outras bandas que participa e/participou: Terrorizer, ex-Unknown Death, I Am Morbid, ex-Sacred Hades, ex-Unleashed (live), ex-Epileptic Regression, ex-M.D.S., ex-Seizure
três álbuns a destacar: “Altars of Madness” (1989), “Blessed Are the Sick” (1991) e “Covenant” (1993), ambos do Morbid Angel

Contudo, atualmente Pete Sandoval integra o projeto do baixista e vocalista David Vincent, I Am Morbid, na qual tocam os grandes clássicos do Morbid Angel, já que o próprio Morbid Angel se recusa a tocar. E então, vamos de clássico com um dos maiores debuts da história, “Altars of Madness”!

Dave Lombardo (Mr. Bungle, Fantômas, ex-Slayer, ex-Testament)

Aqui está o maior condutor de pratos do Thrash! Mas, apenas isso? Jamais! Dave Lombardo é um baterista completo, assim como o Gene Hoglan, embora cada um possua a sua respectiva assinatura como baterista. De fato, o músico cubano sempre será reconhecido pelo que construiu junto ao Slayer. Entretanto, após suas duas saídas da banda, Lombardo encarou outros projetos e bandas, teve e tem as suas próprias bandas, mas sem jamais chegar próximo daquilo que conseguiu com o Slayer.



O Slayer foi formado em 1981 pelos colegas de escola e guitarristas de Los Angeles Jeff Hanneman e Kerry King. Tom Araya logo se juntou ao baixo e vocais, e o baterista Dave Lombardo se juntou por último em 1982. Graças a Dave, “Black Magic” acabou sendo o carro chefe para a evolução da sonoridade do Slayer e confecção do Thrash em definitivo.

“Angel of Death” e “Raining Blood” estão entre as canções mais emblemáticas de todos os tempos, não apenas do Thrash, mas do Metal como um todo e Dave Lombardo é quem assina tais obras clássicas. “Show No Mercy” (1983), “Hell Awaits” (1985), “South of Heaven” (1988) e “Season in the Abyss” (1990) merecem sempre ser citados, pois são obras memoráveis. Todavia, o baterista cubano possui outros trabalhos fora do Slayer, como “The Gathering” (1999), que trouxe o Testament de volta ao Thrash, além de álbuns experimentais com o Fantômas, como também o debut autointitulado do Dead Cross, de 2017, e o projeto mais recente chamado Mr. Bungle, só para ilustrar. Além disso, o projeto Venamoris, de Lombardo com sua esposa Paula, lançou seu segundo álbum intitulado “To Cross Or To Burn”, em 28 de fevereiro pela Ipecac Recordings.

Metal Injection/Joel Barrios

Ficha técnica de Dave Lombardo

  • nome original: David Vincent Lombardo
  • nacionalidade: Cuba (Havana)
  • nascimento: 16/02/1965 (60 anos)
  • outras bandas que participa e/participou: Beloved Ghouls, Dead Cross, Fantômas, Mr. Bungle, ex-Grip Inc., Dave Lombardo, Empire State Bastard, Misfits, Satanic Planet, Sypher, Venamoris, ex-Melvins, ex-Suicidal Tendencies, ex-Testament, ex-Metal Allegiance (live), ex-Voodoocult, ex-Escape, ex-Pap Smear, ex-Philm, ex-Sabotage
  • três álbuns a destacar: “Hell Awaits” (1985), “Reign in Blood” (1986) – ambos do Slayer, e “The Gathering” (Testament, 1999)

O baterista Dave Lombardo possui o seu ápice ligado ao Slayer e isso está eternizado, com toda a certeza, mas que tal relembrar outro trabalho bem sucedido fora do Slayer? Confira o excelente “The Gathering”!



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