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Opeth: Mikael Åkerfeldt te convida para mergulhar nos mares do novo álbum em vídeo

Opeth é atualmente uma banda voltada para o Prog Metal com elementos de Death Metal. Subgênero esse que já foi o seu principal requinte no cardápio. Embora tenha sofrido mudanças em sua estrutura sonora, a banda segue com o nome forte e vive um novo momento através do seu mais recente lançamento. “The Last Will And Testament” foi lançado em 22 de novembro pela Reigning Phoenix Music/Moderbolaget.

   

Falando à United Rock Nations sobre sua decisão de incluir vocais guturais no primeiro single do LP lançado recentemente, “§1”, Mikael disse:

“Eu queria experimentar. Eu estava pensando, e nós estávamos falando na banda que deveríamos, talvez pudéssemos tentar e ver o que acontece se escrevermos algo um pouco mais pesado. E eu senti que queria tentar e ver se eu poderia escrever música e encaixar esse tipo de vocal em uma música nova. E eu não fazia isso há muitos anos… Já faz um tempo. Então eu escrevi algumas partes e tentei os vocais de Death Metal, e soou incrível. Além disso, também forneceu uma voz diferente para esse personagem na história. Tornou-se um trunfo que eu realmente não precisava, nos últimos quatro álbuns. Mas agora era um trunfo que realmente poderia ser benéfico para todo o conceito, para todo o disco. Soou incrível também. Estou feliz.”

Åkerfeldt analisou sobre a reação positiva dos fãs quanto aos vocais guturais em “§1”. A abordagem aconteceu no mês passado junto ao “Coffee With Ola”.

“Eu não tenho mídia social. Obviamente, o disco ainda não foi lançado, então não li nenhuma resenha, mas estou no YouTube, acredite ou não, de vez em quando, então vi alguns comentários e vídeos, ‘Oh, meu Deus, o Opeth está de volta. Mikael está de volta’, esse tipo de coisa. E sim, há alguns gritos lá. E é legal que eles apreciem isso. Também é um pouco irritante.”

Mikael explicou a respeito do fato de achar “irritante” a questão de que muitos fãs apreciam seu trabalho quando são inseridas as partes ferozes de seus vocais. Veja o que ele informou:

“Eu escolho não ficar chateado. Eu sou um cara velho. Decidi que vou apenas absorver, tipo, ‘Você ama isso? Você ama que eu faça essas coisas? Tudo bem. Vou ficar feliz com isso. Mas também é, é só isso que somos? Fizemos quatro discos seguidos sem esse tipo de vocal, que as pessoas gostaram, mas tem sido… É tanto foco nos gritos, que quase sinto que quero trollar, apenas fazer um disco de merda, tipo realmente merda, merda óbvia, com ótimos gritos e ver o que eles acham.”

Ele continuou:

   

“Mas estou muito feliz com o disco. Os gritos soam muito bem. Eles se encaixam nessa música e no conceito do disco. Então, no geral, estou feliz.”

O guitarrista/vocalista e líder do Opeth concordou com a observação feita pelo apresentador Ola Englund. Nela, foi analisada a presença de “muitos” vocais guturais em “The Last Will And Testament”. Mikael disse:

“Sim, talvez seja 50-50, talvez mais. Mas foi divertido fazer de novo. Eu não fazia isso em um disco do Opeth há algum tempo. ‘Watershed’ foi o último [álbum] com esse tipo de vocal. Eu escrevi as músicas. Comecei com a chamada ‘Paragraph One’ [‘§1’]. Então tentei alguns gritos para ver se combinava com a música, porque eu não escrevia músicas com a intenção de ter esse tipo de vocal há muito tempo. Então eu não sabia se ia funcionar, mas soou ótimo para mim. Então eu estava tipo, ‘Ok.’ Além disso, é um disco conceitual e deu voz ao personagem principal da história. Então, parecia, tipo, ‘Ok, vou tentar.'”

Sobre o conceito do novo álbum, Mikael disse:

“As pessoas ouviram a primeira música, ‘Paragraph One’. Começa com passos que levam até uma porta. Uma porta se abre e então lá vamos nós. E um patriarca, um pai morreu. Ele é um velho rico, conservador e severo que faleceu e o álbum começa quando seus filhos, seus três filhos, chegam para assistir à leitura de seu testamento, basicamente para ver o que eles estão, por assim dizer, recebendo. E então, ao longo do álbum, através de seu testamento, todas as letras são escritas como se fossem escritas como um testamento adequado, com parágrafos, o que explica os títulos, ou a falta de títulos. E ao longo da leitura, ele revelará segredos sobre si mesmo principalmente, mas muitos desses segredos afetarão imediatamente seus filhos e meio que virarão suas vidas de cabeça para baixo. E então há um uma reviravolta na história também no final.”

   

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