O baixista do Metallica, Robert Trujillo, se juntou à banda em 2003, após a saída de Jason Newsted e alguns meses antes do lançamento de “St. Anger”. O primeiro álbum que Trujillo realmente escreveu e gravou com a banda foi “Death Magnetic”, de 2008.
Durante uma nova entrevista ao “One Life One Chance With Toby Morse”, o baixista discutiu sobre sua participação no processo criativo do Metallica:
“Como letrista, e você entra em uma nova situação, você não sabe se vai ser um letrista. E eu era um letrista — cem por cento — em meus outros trabalhos. E mesmo quando eu estava tocando com Ozzy, eu estava começando a escrever seriamente antes de sair. Então isso sempre foi importante para mim. Mas, ao mesmo tempo, é algo como, ‘Estou entrando no Metallica. E esses caras escrevem músicas incríveis’, e de depente eu simplesmente não vou conseguir me inserir nisso.”
“Gosto de manter as pessoas felizes e confortáveis, e meu papel é sempre dar suporte ao que é necessário para a equipe. Então, se estou escrevendo uma música com os caras, contribuindo dessa forma… Estamos sempre contribuindo no final das constas. Quer você tenha o seu nome na música ou não, estamos sempre juntos… Estou na sala toda vez que estamos trabalhando nas músicas, estou na sala — estou lá com Lars e James, cem por cento. E há momentos em que é, tipo, eu tenho algumas ideias legais e James está sempre receptivo.
Essa é a única coisa. É, tipo, se você ouvir a parte do meio de ‘You Must Burn!’ no novo disco, somos James e eu realmente tocando na sala de afinação e então isso se torna parte dessa música em particular. Então, muito do que fazemos acontece de fato tocando. Alguém vem e cria um riff e o traz. James é, tipo… quero dizer, ele pega uma guitarra para girar uma cravelha e cria um riff insano. Existem caras assim. Então, eu gosto de ter certeza de que, enquanto o rio estiver fluindo na direção certa, essa é a coisa mais importante.”
Para Trujillo, é fundamental manter uma relação de respeito e confiança e uma convivência saudável com os colegas de banda, porque isso influi diretamente no desempenho do grupo.
“Como você atende às diversas personalidades? Você vai viver com essas pessoas. Você tem que respeitar isso e respeitar as pessoas, e quando vocês estão no espaço um do outro, vocês têm que respeitar um ao outro. E você tem que ajudar a elevar as pessoas. E todo esse tipo de coisa contribui para isso.
Há um milhão de músicos incríveis. Sim, e os caras têm uma certa sensação de que são melhores para a banda e tudo mais, mas, ao mesmo tempo, ainda há esse tipo de vínculo, essa confiança e essa conexão que precisamos ter uns com os outros para que todos estejam se ajudando pela vida. É como uma coisa da vida. todos nós trabalhamos juntos e os elos fracos, cara, eles são cortados muito rápido. Essa é a única coisa sobre nossa equipe — todos se dão bem. estamos lá pelos motivos certos e confiamos uns nos outros. E é isso que acontece, e é assim que deve ser.”