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Metallica: “Lars apenas respeitou o fato de que eu não tinha medo de dizer a ele, ‘ei!’. Eu tinha que colocá-lo em cheque”, conta Graziadei (Biohazard)

Algumas histórias de bastidores são muito legais e acabam mostrando aos fãs um pouco de como funciona o show business. Obviamente, também demonstra o caráter dos envolvidos e a forma com que lidam com certos problemas.

   

Em uma nova entrevista concedida a Radioactive MikeZ, apresentador do “Wired In The Empire” da rádio 96.7 KCAL-FM, o guitarrista e vocalista Billy Graziadei, do Biohazard, contou uma história bastante interessante sobre um ocorrido em meados doas anos 90.

A história é sobre um encontro entre ele e o baterista do Metallica, Lars Ulrich, em um clube em Manhattan. O encontro começou muito mal, poderia ter terminado em discussão, mas no final rendeu uma turnê em conjunto com o Metallica para o Biohazard.

Acompanhe a narrativa de Graziadei:

“Então, praticamente toda banda sabe disso, quando você conhece uma banda e pensa algo como, ‘oh, seria ótimo fazer uma turnê com esses caras. Eu adoraria abrir shows para eles’, você tem que tratar isso de uma forma muito delicada ou você apenas não dá a mínima. Mas se você conhece alguém em uma banda e essa é a sua banda ideal com quem você quer fazer uma turnê, você sai da sua zona de conforto para dizer olá, seja legal, seja cordial, você paga pela cerveja deles ou algo assim. Você sabe o que eu quero dizer? Não estou dizendo para bajular, mas há uma maneira certa e uma maneira errada de lidar com isso.

Alguns amigos meus tinham um lugar em Manhattan. E era um lugar bem agitado. Mas eu estava lá fora conversando com os seguranças e os donos e éramos todos jovens demais, eles eram meus amigos. Então, Lars apareceu. Ele tinha uma comitiva de umas 10 pessoas. E um dos donos disse: ‘ei, cara, você conhece o Lars. Pode nos apresentar?’. Eu disse: ‘sim, sem problemas’. Então Lars passou e eu disse: ‘e aí, mano?’. E ele olhou para mim, meio que somente balançou a cabeça e disse: ‘sim, oi’, e passou direto por mim. Então, como nova-iorquinos, meus amigos estavam me enchendo o saco. Eles disseram: ‘você não o conhece’. Eu disse: ‘eu conheço. E ele me conhece pra caramba’.

Então eu corri. Entrei no clube. Subi as escadas, entrei na ala VIP e me empurrei até onde ele estava e seu pessoal. Sentei bem ao lado dele e disse, ‘ei, que porra é essa? Você sabe quem eu sou’. Eu disse, ‘você me fez parecer um idiota na frente dos meus amigos. Você me conhece. Billy do Biohazard’. Ele disse, ‘oh, eu não reconheci seu cabelo’. E eu disse, ‘é sempre loiro, cara. Essa é a minha praia’. Você sabe, é como Dimebag com sua barba ruiva. Então, para encurtar a história ele meio que gesticula para um de seus amigos. Ele veio e sentou ao meu lado e disse, ‘com qual banda você toca?’. Eu disse, ‘Biohazard’. Ela disse, ‘oh, vocês são pesados ​​pra caramba. Legal’ e blá blá blá. Foi isso.

Na manhã seguinte, recebi uma ligação do meu empresário, Scott Koenig, que ele descanse em paz. Ele me disse: ‘ei, ouvi dizer que você esbarrou no Lars ontem à noite’. E eu pensei, ‘ah não, lá vai ele. Meu empresário vai querer me dar uma surra’. E então comecei a contar a história. E eu estava tranquilo com o Lars. Eu basicamente o enfrentei e disse: ‘ei, você me conhece. Não aja como se não me conhecesse, especialmente, na frente dos meus amigos em Nova York, que vão me encher o saco com isso’. Então comecei a contar a história. Ele me interrompeu e disse: ‘bem, não sei o que aconteceu ou o que você disse ou como lidou com isso, mas eles querem levar o Biohazard para uma turnê’. E eu praticamente desliguei o telefone e fiquei tipo, ‘ei, o quê?’. Peguei o telefone. ‘eles querem nos levar em turnê? Porra, o Metallica?’

Então, um conselho para os sábios: vocês devem tratar as pessoas sempre com respeito, não importa quem sejam. Não importa se são o lixeiro ou o presidente, se são legais comigo, têm meu respeito, e é isso. Mas vocês sempre têm que se defender. E eu acho que Lars apenas respeitou o fato de que eu não tinha medo de dizer a ele, ‘Ei!’. Eu tinha que colocá-lo em cheque de uma forma respeitosa.”

   

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