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Metallica: “nunca foi um astro do Rock, nunca um babaca. Então eu sempre sou pró-Lars”, diz Jason Bittner (ex-Overkill)

O Metallica alcançou fama mundial e lançou álbuns absolutamente icônicos. E você sabe, quanto maior o sucesso e o tamanho de uma banda, mais críticas ela irá atrair. Ok, o Metallica, em um passado distante, realmente mereceu algumas críticas. Mas se pensarmos nas contribuições do grupo para o Metal em geral, chegaremos a uma única conclusão. O hate é absolutamente desproporcional.

   

Se a banda como um todo já recebe críticas vez ou outra, há um integrante do Metallica que sofre com elas há anos. Podemos dizer décadas até. Lars Ulrich nunca foi um primor de técnica, principalmente, se comparado a outros monstros oriundos do Thrash Metal. Mas ele sempre teve seu estilo inconfundível e fez tudo o que era necessário para a música do Metallica se consolidar em todo o mundo.

E isso sem mencionar o lado empresarial, ao qual o cara é simplesmente genial. Com ideias visionárias, noções muito à frente de seu tempo em gestão e um tino apurado para fazer bons negócios, Lars é um músico ímpar.

Em uma nova entrevista concedida ao podcast “Troy Story: A Podcast For The Collar City”, o ex-baterista do Overkill, atualmente no Shadows Fall e Category 7, Jason Bittner, partiu em defesa de Lars Ulrich.

Jason esteve presente no único show que o Metallica fez no RPI Field House, em 15 de março de 1989 e comentou o que achou do show e da performance de Lars naquele momento em específico. Neste ano, o Metallica fazia uma quantidade grande de shows pelos Estados Unidos na sua turnê “Damaged Justice”, que promovia o álbum “…And Justice For All”.

   

Jason Bittner é morador da região por toda a vida e disse o seguinte sobre aquela noite:

“Eu simplesmente achei que o Queensryche era ótimo. Achei que eles eram melhores que o Metallica naquela noite, veja bem, naquela noite específica. E para mim, me sinto péssimo dizendo isso porque acabei de receber uma mensagem do Lars, de um dos meus companheiros de banda algumas semanas atrás, me mandando os cumprimentos e dizendo que ele não me via há muito tempo e queria me dizer olá. Mas enfim, não sou a primeira pessoa a dizer isso e todos nós sabemos que Lars, embora todos nós o conheçamos e o amemos, não era o técnico mais proficiente noite após noite na bateria. Então, vamos apenas dizer que a versão de 1989 de mim mesmo achou que Lars poderia ter bebido algumas cervejas a mais antes de subir no palco naquela noite. Porque eu não ouvi todas as minhas partes favoritas sendo tocadas na mixagem. Claro, a mixagem pode ter sido uma droga de qualquer maneira. Eu não sei. Ainda era o Metallica.

As pessoas têm falado muito mal dele ao longo dos anos, tipo, ‘desleixado’, ‘não fez isso ou aquilo’. Já foi documentado um milhão de vezes antes. Tudo o que posso dizer é que no número de vezes que tive uma interação com Lars Ulrich nos meus 30 anos como baterista profissional, ele tem sido nada além de absolutamente cordial e uma pessoa linda para mim. Todas as vezes, sempre tirava um tempo para mim, sempre saíamos juntos e, nunca, simplesmente nunca, nunca, nunca foi um astro do Rock, nunca um babaca. Então eu sempre sou pró-Lars.”

   

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