Mesmo sendo o fundador e imprescindível no surgimento e na ascensão do Metallica, o baterista Lars Ulrich tem sido questionado por fãs há muito tempo sobre a sua forma de tocar bateria. Sejamos justos, algumas críticas são implacáveis e foi exatamente o que vimos no último álbum “72 Seasons” de 2023. Entre outras acusações, Lars recebeu taxações como “muito econômico”, “simplório” e “preguiçoso demais”.
Lars nunca esteve entre os melhores bateristas do mundo no que diz respeito a técnica, porém, é o alicerce do Metallica e um dos principais responsáveis pela definição do que conhecemos hoje como Thrash Metal.
Durante uma entrevista recente concedida a Steffan Chirazi, da revista So What!, Lars Ulrich falou sobre como lida com as críticas:
“Ao contrário do que se passava há alguns anos atrás, basicamente não leio as entrevistas que os outros caras do Metallica fazem. Há 20 ou 30 anos, todos nós estaríamos sentados lendo cada página da Kerrang! e da Circus, interessados em ver o que alguém disse sobre isso, em ver o que os outros membros da banda disseram à imprensa, o que James disse sobre isso e aquilo.
Atualmente, nem leio o que as pessoas dizem sobre Metallica. Ocasionalmente, talvez uma vez a cada seis meses ou algo assim, é sempre divertido ver os comentários dos trolls, mesmo que apenas por causa do ridículo de tudo isso, mas não é mais algo que eu faço regularmente.
Há 20 anos, ficaria chocado se alguém dissesse algo ruim ou fizesse um qualquer comentários mais desagradável. Agora, nada disso realmente significa algo para mim. Estou literalmente imune a isso. Acabamos de fazer um monte de entrevistas e, às vezes, quando estou sendo entrevistado por um jornalista que também é fã, aconteceu de eles dizerem que me defendem quando as pessoas dizem que Lars Ulrich é um baterista de merda.
Mas 20 anos depois, 30 anos depois, simplesmente não me interessa. Estou tão confortável com quem sou, estou tão confortável com quem os Metallica são, estou tão confortável com o nosso lugar em tudo isto. Tenho uma esposa incrível, três filhos ótimos, o meu pai e a Molly, amigos incríveis. É tudo bom. Já não tenho nada a provar, por isso já nem ligo.”
Veja a entrevista completa abaixo:
Leia nossa resenha do álbum “72 Seasons” aqui.