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Madrugada Metal: Sepultura (A despedida)

Sepultura anunciou sua turnê de despedida, ao mesmo tempo que percorrerá o mundo todo celebrando o seu aniversário de quarenta anos, além do seu valioso legado.

   

Inegavelmente, o maior nome do Metal nacional, Sepultura, está parando no auge.

Criamos quadro “Madrugada Metal” para aquelas noites de insônia, para ouvirmos e batermos as cabeças até que o sono venha. Porém, isso vocês já estão cansados de saber.

Hoje, elegemos quatro álbuns do Sepultura, a fim de celebrar a sua música, após o anúncio de sua despedida, que pegou a muitos de nós de surpresa. Sabemos que se Max Cavalera não tivesse deixado a banda em 1996, talvez hoje o Sepultura tivesse o tamanho de um Slayer, mas é fato que ele saiu e a história continuou. Assim sendo, não podemos ignorar nem o antes e nem o depois de Max em nossa seleção dessa madrugada:

vamos lá?

   

Ai estão eles:

Beneath the Remains (1989)

Madrugada Metal: Madruga Metal: Sepultura (A despedida)

Embora com o EP/Split “Beastial Devastation” (1985), além dos full lenghts “Morbid Visions” (1986) e “Schizophrenia” (1987), Sepultura já tenha conquistado vários fãs, nada se compara ao que aconteceu a partir do álbum “Beneath the Remains”, que saiu em 1989.

Com seu nome adquirido anteriormente, o quarteto conquistou um contrato com o selo Roadrunner. Além disso, o lendário produtor Scott Burns ficou responsável pela produção de “Beneath the Remains” e deu a sonoridade do Sepultura algo que a banda não experimentou antes dele. Fora esse fato, “Beneath the Remains, “Inner Self”, “Mass Hypnosis”, “Stronger Than Hate”, assim como “Slaves Of Pain”, representam alguns dos fatores responsáveis pelo sucesso desse registro.

“Arise” (1991)

Madrugada Metal: Madruga Metal: Sepultura (A despedida)

“Arise” chegou em 1991 para aproveitar o último suspiro da primeira era de ouro do Thrash Metal. Pois, a sonoridade do Sepultura tinha elementos de Death Metal, mas nessa época ela estava muito mais voltada ao Thrash. Mais uma vez, Scott Burns ajudou a lapidar o que para muitos fãs brasileiros é o melhor lançamento do Sepultura, ainda que o “Chaos A.D” e o “Roots” sejam preferência no exterior.

Ou seja, um disco que tem “Arise”, “Dead Embrionic Cells”, “Desperate Cry”, “Murder”, “Altered State” e “Under Siege (Regnum Irae)” não pode receber críticas de alguém que esteja com as suas faculdades mentais em dia.

   

“Machine Messiah” (2017)

Madrugada Metal: Madruga Metal: Sepultura (A despedida)

Após a saída de Max Cavalera em 1996, Sepultura claramente caiu no ostracismo e, posteriormente, a saída de Igor Cavalera em 2006, tudo ficou ainda pior. Um grupo de fãs não conseguia aceitar o fato de que nenhum dos dois Cavaleras tocava mais na banda, contudo a vida teve que seguir.

Derrick Green, o vocalista americano que entrou lopo após a saída de Max, jamais foi bem aceito por esse mesmo grupo de fãs que já mencionamos. Em 2011, o prodígio Eloy Casagrande assumiu as baquetas e talvez esse tenha sido o princípio de uma reviravolta.

O lançamento de “Machine Messiah” em 2017, décimo quarto disco do Sepultura, surpreendentemente, fez com que essa formação passasse a ser vista de uma forma mais positiva. Porém, o melhor desse line-up ainda estava por vir.

“Quadra” (2020)

Madrugada Metal: Madruga Metal: Sepultura (A despedida)

“Quadra”, décimo quinto full lenght do Sepultura, chegou em momento delicado para o mundo todo. Sua música, embora não servisse como solução, serviu para mostrar uma nova realidade, Sepultura, finalmente, encontrou o equilíbro que buscava desde a saída de Max.

Dessa forma, somos obrigados a aplaudir a força de vontade e a perseverança do Andreas Kisser e do Paulo Xisto de não terem desistido até colocar o Sepultura em evidência de novo. Enfim, um disco do Sepultura que não deve nada para a sua fase clássica.

   

Agora é só relaxar e curtir a sonzera.

Seleção e redação: Cristiano “Big Head” Ruiz

   

Comentários

  1. Para muitos o Sepultura acabou mesmo em 1996, para outros acabou agora…em 2023!!!! Vejo o Sepultura atual como uma banda que conseguiu avançar e continuar com o sonho dos Cavalera!!!! Não acredito que o Sepultura vai acabar de vez…os caras ainda estão novos e sabe-se lá o que realmente rolou o rola lá dentro da banda!!!! Sobre os Cavalera…Atualmente o “Morbid Devastation” tour tá ai detonando, minha esperança é de que os caras do Cavalera Conspiracy siga o ritmo e o estilo das antigas no próximo album deles, valeu!!!!

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