Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss, participou recentemente de um novo episódio do podcast “Off The Cupp With SE Cupp”, e falou sobre os momentos finais da turnê de despedida “End Of The Road”, em dezembro de 2023. Stanley disse que assim como um atleta de sucesso que se aposenta, ele também também sente falta do que fazia. Ele também sobre a venda do Kiss:
“Acho que no ano passado, comecei a articular isso como se a vida fosse uma rua de mão única. E fica mais estreita. E o tempo é precioso. Sinto falta de estar no palco na frente de 50.000 pessoas, 100.000 pessoas? Claro que sim. [A lenda do basquete] Michael Jordan sente falta do que ele fez? Todo mundo que alcançou esse tipo de sucesso, claro, sente falta, mas há uma diferença entre sentir falta e desejar. Sinto falta, mas não há como voltar atrás na prática. Quer dizer, você não pode fazer isso fisicamente como um atleta, e o que eu fiz foi atletismo, seja vocalmente ou fisicamente. Você chega a um ponto em que não pode, e isso é algo que você tem que lidar. E, ok, e agora?
Sou abençoado por ter feito o que fiz, e isso vai durar para sempre. Vendemos o Kiss, que é algo inédito, que nem existe no léxico da música. Vendemos o Kiss [vários] meses atrás — quero dizer, tudo: o logotipo, a maquiagem, a música. E haverá uma experiência musical incrível e envolvente que estreará em 27, na qual George Lucas está envolvido, e esses personagens viverão para sempre. E nós estamos envolvidos — Gene [ Simmons, baixista/vocalista do Kiss ] e eu — estamos envolvidos nisso. Então, sim, isso vive para sempre. Mas eu não posso. O Starchild pode.
Se eu tivesse o luxo de subir no palco com pseudo roupas de rua, sim, eu poderia ficar lá em cima, de pé, na frente de um microfone, fazendo isso para sempre. Mas não é isso que o Kiss é. Não é isso que eu criei, o que nós criamos. Então, eu acho que intelectualmente, eu sei por que paramos e que tínhamos que parar. Emocionalmente, claro, tem todo tipo de dor, mas é a vida.”
