“Há algumas reviravoltas” musicais no álbum novo! Foi o que disse o guitarrista do Judas Priest, Richie Faulkner, em uma nova entrevista ao pragrama Audio Ink Radio.
O Judas Priest é uma banda que não costuma se repetir nos trabalhos apresentados. Mesmo no auge da carriera, a lenda britânica pocurou gravar registros bastante distintos, porém, sem abandonar suas principais características.
O termo “algumas reviravoltas” soa um pouco mais acessível a fãs acostumados a ouvir epopéias musicais como “Sad Wings Of Destiny” e “Sin After Sin”.
Não devemos esquecer que após um álbum com construções simples como “British Steel”, tivemos outros dois com direcionamentos totalmente diferentes como “Point Of Entry” e depois “Screaming For Vengeance”.
Depois de “Defenders Of The Faith”, um disco basicamente com foco no Speed Metal, o Priest concebeu o famigerado “Turbo”. Por isso, não seguir uma formula é algo bastante corriqueiro para a banda.
Se analisarmos os discos mais recentes, precisamos lembrar que ouvimos um progressivo “Nostradamus”, mas somente depois de ter tido acesso a um totalmente tradicional “Angel Of Retribution”.
Direcionamento progressivo (Reviravoltas?)
Há alguns meses, Richie Faulkner mencionou em uma entrevista que o novo álbum, sucessor do aclamado “Firepower”, terá coisas mais progressivas e soa diferente. Será mesmo?
Obviamente, os fãs ficaram um pouco receosos (para não dizer temerosos). Mas Faulkner teve oportunidade de explicar melhor o que quis dizer quando usou o termo progressivo e o resultado desta vez foi mais satisfatório.
Falando com a apresentadora Anne Erickson, do programa Audio Ink Radio, o guitarrista falou sobre como está o novo material do Priest e revelou que “há algumas reviravoltas” musicais no álbum.
Richie aproveitou para dizer que ao ouvir a voz emblemática do vocalista Rob Halford cantando estas novas composições, se emocionou.
Atualmente, o disco se encontra em suas últimas fases de produção, com os vocais de Halford sendo finalizados. Isto é, logo poderemos conferir a mais nova aventura musical do Judas Priest!
Segundo Richie Faulkner:
“Está soando excelente. Eu estava em Phoenix com o produtor Andy Sneap e Rob Halford algumas semanas atrás, baixando os vocais. E é sempre emocionante ouvir novas faixas do PRIEST, porque elas sempre se tornam faixas genupinas do PRIEST quando Rob as canta. É como se o mundo ainda não as tivesse ouvido, mas há novas faixas do PRIEST que estamos ouvindo pela primeira vez. É realmente emocionante ouvir aquela voz característica que ouvimos por décadas cantando coisas novas. É uma coisa incrivelmente empolgante, então mal posso esperar para o mundo todo ouvir. Definitivamente há algumas reviravoltas neste álbum. Há mais algumas partes musicais. Então, pode haver um pouco de surpesa, é Como eu disse, há reviravoltas. Eu usei a palavra ‘progressivo’ antes e a Internet me fez soar um idiota. Mas é progressivo no sentido de que não é simples como verso-refrão-verso-refrão-solo-refrão-final. É parte musical-verso-parte musical. Pode servir como algumas reviravoltas, musicalmente falando. Desvia-se do caminho um pouco como ‘Sinner’ ou ‘Tyrant’ ou algo assim. Então, é um pouco mais voltado aos anos 70 do PRIEST, é isso que eu acolho como guitarrista… É PRIEST dos anos 70, mas não é um álbum retrô, de forma alguma. É a influência do PRIEST dos anos 70 no sentido progressivo, mas soa como PRIEST em 2023.”
Fico na expectativa sobre o novo album dos caras, valeu!!!! Priest na veia!!!!
Particularmente eu amo o Judas Priest, mas no momento não estou interessado no futuro novo disco deles. Penso que será (pelo que o Faulkner disse) igual ao Nostradamus, de 2008: longo, ambicioso e cansativo de se escutar. A crítica vai descer o pau neles de novo no dia do lançamento, eu acho…