Envelhecer bem é uma tarefa difícil. O que não falta nos dias de hoje são bandas veteranas e extremamente tradicionais, mas que soam cansadas e sem aquele vigor tão necessário. Por outro lado, algumas outras demonstram ter obtido um gás extra. E, mesmo com décadas de carreira, provam através de seus mais recentes shows e álbuns que ainda tem muita lenha para queimar.
Este é o caso do lendário Judas Priest.
Mesmo com 50 anos de serviços muito bem prestados ao Heavy Metal, com uma discografia longa e com a perda de alguns integrantes importantes, o grupo ainda segue lançando material de alta qualidade e apresentando performances muito interessantes.
O baixista e membro fundador, Ian Hill, concedeu uma nova entrevista ao site IndiePower.com e foi convidado a falar sobre os motivos que fazem o grupo soar revigorado, cheio de energia e paixão. Hill tem uma explicação para tudo isso:
“Acho que muito disso provavelmente se deve ao guitarrista Richie Faulkner. Ele teve muita contribuição, especialmente, no último álbum, no novo álbum, ‘Invincible Shield’. Ele veio para dar uma nova vida à banda. As coisas estavam ficando um pouco cansadas em um ponto no passado. Acho que pode ter sido uma das razões pelas quais Ken (KK Downing) saiu. Mas Richie veio com entusiasmo sem limites e tudo isso contagiou o resto de nós. Ele veio e a primeira coisa que fez conosco foi a turnê ‘Epitaph’, em 2011, e a ideia por trás disso era desacelerar. Isso não aconteceu. Temos trabalhado mais duro do que nunca. Como eu disse, muito disso se deve a ele e, claro, ao entusiasmo de todos os outros. Nós amamos o que fazemos. Nós realmente amamos. É por isso que fazemos isso. E seria estranho se não fizéssemos. Então, como eu disse, ele nos permitiu continuar nesse nível de qualquer maneira.”