Como prometido, o guitarrista Jake E. Lee, conhecido por seus trabalhos na banda solo de Ozzy Osbourne e também por sua colaboração no Badlands, tem feito algumas publicações em suas redes sociais na tentativa de explicar o episódio ocorrido recentemente em Las Vegas.
Para quem não acompanhou todo o desenrolar dos fatos, Jake foi vítima de criminosos armados que dispararam diversas vezes contra ele. O músico acabou levando três tiros, mas por muita sorte, nenhum deles afetou de forma drástica um orgão vital. Uma das balas acertou seu antebraço, uma outra acertou seu pé e uma última chegou a atingir o pulmão do músico.
Anteriormente, Jake disse que os tiros, em seu entendimento, eram destinados ao seu cachorro Coco. Nesta ocasião anterior, o guitarrista de 67 anos explicou:
“Tenho pondeado sobre falar publicamente sobre ter levado alguns tiros e decidi que provavelmente seria bom para mim. Um tanto terapêutico e, ao documentar isso, posso deixar isso para trás mais facilmente. E vocês podem achar que partes disso sejam interessantes! No começo parecia muito assustador, mas então percebi que posso fazer isso em partes. Assim: Estávamos a cerca de 50 pés de distância quando ouvi os tiros. Rapidamente percebi que eles não estavam mirando em mim. Eles estavam mirando no meu cachorro! Joguei minha ponta da guia para Coco e gritei para ele ir para casa. Ele foi. Ele é um bom menino.”
Na nova publicação, Jake fez um prologo onde explica melhor a situação. Ele disse o seguinte:
“Sinto que preciso esclarecer os eventos que levaram ao tiroteio. Meu cachorro Coco e eu estávamos caminhando para casa depois de nossa caminhada. Avistei dois cavalheiros, vestidos de preto, com capuzes abaixados, máscaras faciais cobrindo suas bocas, e eles estavam em uma garagem verificando uma motocicleta. Eles nos viram chegando, saíram da garagem e caminharam rapidamente pela rua. Na mesma direção em que estávamos indo. Eles continuaram olhando por cima dos ombros para nós. Coco não gostou deles e estava puxando a guia com força em direção a eles, mas eu puxei para trás e mantive um ritmo constante. Eles pararam para nos encarar. Parei a cerca de dois metros deles, segurando Coco com força perto de mim. Um deles disse: ‘você precisa parar de nos seguir, se virar ir embora e se foder’. Eu respondi, ‘não estamos seguindo vocês, estamos indo para casa. Vocês não pertencem a este lugar, vocês são os que deveriam se foder’.
Eles continuaram olhando nervosamente para Coco, obviamente, mais intimidados por um pitbull de 80 libras do que por um velhote com uma camisa havaiana brilhante! E eu amo como Coco lida com estranhos. Ele não é agressivo, mas não é amigável. Ele apenas fica em posição de sentido e os encara. De qualquer forma, depois de algumas idas e vindas machistas, eu podia dizer que eles eram adolescentes tentando agir como durões e ficando chateados porque eu não estava nem um pouco intimidado, sugeri que Coco e eu continuássemos para casa, eles se virassem e fossem embora do jeito que vieram e encerrássemos a noite. Eu nunca vi uma arma. Então começamos a andar, o que nos leva ao meu texto anterior, a Parte 1, acho que podemos chamar isso aqui de prólogo.”
O músico ainda publicou uma antecipação do que virá na parte 2, com alguma fotos de dois dias depois quando o guitarrista estava na UTI.