Rebuscando a história do Rock, ainda impressiona a quantidade de rótulos aos quais as bandas e seus discos foram (e ainda são) submetidos.
Tudo seria muito mais simples se usássemos apenas a palavra “Rock” para definir um grupo ou um disco o qual gostamos. A mesma banda que particularmente soa como Rock, ganhou subgênero, rótulo e vários apelidos: Acid, Rock, Soft Rock, Art Rock, Arena Rock, Southern Rock, Stoner Rock, Modern Rock, Prog Rock, Hard rock e tantos outros.
Porém, foi em meados dos anos 60 que surgiu o Classic Rock, definição dada a músicos de Rock ‘N ‘ Roll, surgidos naquela década, passando pelos anos 70, indo até o começo dos anos 80. Embora, não seja especificamente um estilo, o rótulo foi dado a bandas como: Beatles, Kinks, Rolling Stones, The Who, Led Zeppelin, Creedence Clearwater Revival, Yardbirds, Free, Cream, Bad Company e tantas outras.
Abrindo um espaço para o estilo, vamos falar de discos (e grupos) que merecem atenção e audição especial. Alguns destes, por trazerem em sua sonoridade elementos simples e que influenciaram e continuam influenciando inúmeras bandas. Algumas delas, chamadas de “Nova Geração do Rock”.
Preparem seus ouvidos afinal de contas, “Isto..É Clássico”.
Integrantes:
Alvin Lee (vocais, guitarras)
Leo Lyons (baixo)
Chick Churchill (orgão)
Ric Lee (bateria).
Álbuns Mencionados:
A Space in Time (1971)
Rock & Roll Music to The World (1972)
Ano de Atividade: 1967 a 1974, 1988 – Ativa
Nossa Máquina do Tempo aporta no ano de 1966 em Nottingham, Inglaterra, cidade onde nasceu o TEN YEARS AFTER, quarteto formado por Alvin Lee (vocais,
guitarras), Leo Lyons (baixo), Chick Churchill (orgão) e Ric Lee (bateria).
O primeiro disco, “Ten Years After”, chegou às lojas um ano após sua formação, em 1967. De cara o grupo foi classificado como uma banda de Blues Rock, embora algumas publicações da época os classificassem também como uma banda de Progressive Blues Rock.
Trazendo em sua discografia trabalhos excelentes, o grupo foi uma das atrações do aclamado Woodstock Festival, realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, em Bethel, região de Nova York, Estados Unidos.
Um dos trabalhos geniais do quarteto chegou às lojas em outubro de 1971. Trata-se de “A Space In Time”, sexto disco da carreira do quarteto que trazia 10 faixas, divididas em aproximadamente 38 minutos. Bem recebido, o disco figurou nas paradas musicais da Austrália, Canadá e Estados Unidos. A faixa “I’d LOve To Change The World” atingiu a 10a posição no Canadá e a 40a posição nos Estados Unidos.
Embora este tenha sido o maior sucesso do álbum, o quarteto não costumava tocá-lo ao vivo.
Com o sucesso do single supracitado, o grupo emplacou outro single, “Baby Will You Don’t Let Me Rock ‘n’ Roll You”, canção que figurou na 61a posição dos Estados Unidos e 54a posição no Canadá.
O disco foi um grande sucesso na carreira do Ten Years After, figurando também na 18a posição da Australian Music Report e a 17a posição da Billboard 200.
Canções como, “One Of These Days”, “Here They Come”, “I’d Love To Change The World”,” Over The Hill” e “Once There Was A Time” são os grandes momentos de um trabalho que recebeu excelentes críticas e as comparações com o Led Zeppelin foram inevitáveis, já que a banda adicionou em algumas de suas composições a sonoridade de violão acústico.
Mantendo ritmo e a qualidade mostrada em “A Space Time”, o quarteto lançou em outubro de 1972 o genial “Rock & Roll Music to The World”, sétimo álbum da carreira, contendo nove faixas, divididas em pouco mais de 45 minutos.
Canções como: “You Give Me Lovin”, ”Convention Prevention”, “Turned Off TV Blues”, “You Can’t Win Them All”, “Tomorrow I’ll Be Out Of Town e Rock & Roll Music To The World” marcam a qualidade musical do quarteto, considerados pela crítica como uma banda muito melhor ao vivo do que em estúdio.
Em 2003, Alvin Lee deixa a banda após nove discos lançados. Joe Gooch foi o substituto. Com ele, o grupo lançou “Now” em 2004, “Evolution” em 2008 e “Live A Fiesta City”, álbum ao vivo lançado em 2009, sendo este o mais recente trabalho da banda.
Em sua jornada musical o TYA, emplacou oito discos no top 40 da UK Albums Charts, além de estrearem doze álbuns (de estúdio e ao vivo) nas paradas da Billboard 200 dos Estados Unidos.
O grupo emplacou hits como: “I’m Going Home, I Love to Change The World”, “Love Like a Man “e “Hear Me Calling”. Esta última, gravada pelo quarteto britânico Slade em 1972.
Em sua discografia, a banda conta com onze álbuns oficiais, sete “ao vivo” e inúmeras coletâneas.
Alguns de seus singles alcançaram posições importantes em países como: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Itália, Irlanda, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, Suíça, além dos já citados, Estados Unidos e Canadá.
O grupo teve sua música classificada como: Classic Rock, Blues Rock, Progressive Blues Rock, Hard Rock e até Folk Rock. A banda também foi comparada a grandes nomes do Rock & Roll como: Rolling Stones, Cream, Free, Bad Company e Led Zeppelin.
Ouça agora mesmo:
Redigido por Geovani Vieira