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Resenha: Whipstriker – “Merciless Artillery” (2017)

No final de 2017, chegou o quarto full lenght da banda de Speed Metal carioca, Whipstriker. O disco recebeu o nome de “Merciless Artillery” e saiu apenas um ano após seu antecessor, “Only Filth Will Prevail”.

   

“Merciless Artillery”, Speed Metal old school

Esse registro proporciona ao ouvinte, antes de mais nada, uma audição marcante no qual o Speed Metal totalmente old school é executado com muita energia e vigor. Os vocais de Vik Whipstriker (Victor Vasconcellos) se assemelham bastante aos de Cronos em praticamente todas as canções, além disso, nota-se a influência em nomes seminais como: Venom, Bulldozer, Possessed e até mesmo Motorhead.

O título do registro, “Merciless Artillery”, em português significa “Artilharia Sem Misericórdia”. Assim que colocamos o álbum para ouvir, podemos considerar que tal nome descreve de forma absolutamente fidedigna a sequência matadora de composições contidas no registro. Da primeira à última faixa, Whipstriker não reduz a dinâmica rápida e destruidora em nenhum segundo sequer, mantendo a coesão com seus discos anteriores e ainda adicionando novos elementos a musicalidade simples, porém extremamente funcional.

Victor Vasconcellos e Hugo Golon / Whipstriker / Reprodução / Facebook

O álbum abre com a faixa título e logo em seguida vêm “Rape Of Freedom” e “Calm After Destruction”, uma trinca inicial escabrosa e que te fará bangear loucamente. Os riffs são cortantes, os andamentos são sempre acelerados e, desse modo, a sensação que temos é que fizemos uma viagem no tempo diretamente para meados de 1985. O registro ainda conta com as ótimas “Mantas Black Mass”, “Soldier Of Sodom” e “Warspell”, que seguem sem deixar a qualidade cair e mantém o pique da mesma forma até o encerramento com “Enemies Leather” e “Bestial Hurricane”. Em nenhuma das músicas há qualquer resquício de descanso para os ouvidos, já que a pancadaria reina suprema e ininterrupta.

WHIPSTRIKER / live line-up / Reprodução / Facebook

A produção e masterização ficaram a cargo de “Joel Grind”, que por sua vez realizou um ótimo trabalho mantendo aquela sujeira absolutamente necessária em trabalhos dessa natureza, as faixas ficaram com aquele jeito oitentista e creio que em “Merciless Artillery”, Whipstriker finalmente atinge a sonoridade que sempre buscou.

   

Álbum indicado, portanto, à todos os amantes do Speed Metal old School e, principalmente, aqueles que apreciam a primeira geração do Black Metal.

Nota: 8,5

Integrantes:

  • Vik Whipstriker (baixo e vocal)
  • Hugo Golon (guitarra e bateria)
   

Faixas

  • 1.Merciless Artillery
  • 2.Rape of Freedom
  • 3.Calm After Destruction
  • 4.Mantas Black Mass
  • 5.Soldier of Sodom
  •    
  • 6.Warspell
  • 7.Enemies Leather
  • 8.Bestial Hurricane
   

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