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Resenha: Warfield – “Wrecking Command” (2018)

“Wrecking Command” é o debut da banda de Teutonic Thrash Metal, Warfield.



Thrash Metal tocado com rapidez, violência e sem misericórdia faz com que até as almas mais abençoadas se rendam as trevas.

A Alemanha, uma das principais escolas desse estilo, nos apresentou o Warfield em 2012, um perfeito exemplo desse tipo de Thrash sujo e agressivo.

Reprodução / Facebook / Warfield / Teutonic Thrash Metal

Mistura de coisas boas

Se pudéssemos colocar o Exodus do “Bonded By Blood” e o Kreator dos primeiros registros, juntos num liquidificador, bater até a mistura ficar totalmente homogênea, colocar toda essa massa num forma de pentagrama e levar ao forno do inferno, como resultado teríamos Warfield. Pois, assim que começam os primeiros riffs da faixa título, uma Scania desgovernada atropela um bando de posers, espalhando suas víceras, voltando em marcha ré e passando por cima de suas cabeças acéfalas.



“Self Deceit Race”

“Self Deceit Race” segue aniquilando em fúria tudo que atravessa o seu caminho. “Barrage Fire” faz com que cagadores de regras ajoelhem-se e implorem por clemência, porém, “Divine Winds” não os perdoa e os sopra para os confins do universo.

Reprodução / Facebook / Warfield / Teutonic Thrash Metal

“Call To War”

“Call To War”, título do EP da banda, exibe um arsenal bélico de pesados riffs a la “Ghosts of War” do Slayer. Enquanto em “Attomic Strike”, o vocalista Johannes Clemens é possuído pelo espirito zombeteiro de Paul Ballof e pilota um panzer teutônico que esmaga tudo a sua frente. A possessão permanece igualmente estabelecida em “Vision Genocide” e Johannes só retoma o comando do seu próprio corpo na veloz “Under The Surface”, que dá aos ouvintes um êxtase metálico profundo.

“Trade In Blood”

Assim sendo, quando pensa-se que o carma completou a sua Samsara, “Trade In Blood” demonstra que a vingança dos ímpios não poupa nada e ninguém até o último momento. O banho de sangue dos culpados não poderia terminar de outra forma, “Martyr” é a batalha final na qual os últimos traidores, enfim, desencarnam e suas almas vagam no Umbral por milênios, até que nova chance lhes seja concedida.

Logo após louco devaneio, proporcionado pela audição do “Wrecking Command” do Warfield, conclui-se que há muito tempo um debut de Thrash Metal não causava a mim, pessoalmente, tanta euforia. Da mesma forma, essa euforia tomará conta de todos os fãs de Thrash clássico, principalmente, das bandas mais brutais e cruas do estilo.



Nota: 8,9

Integrantes:

  • Johannes Clemens (vocal)
  • Matthias Clemens (guitarra)
  • Dominik Marx (bateria)
  • Marc Hirschbach (baixo, só nos shows)

Faixas:

  • 1.Wrecking Command
  • 2.Self Deceit Race
  • 3.Barrage Fire
  • 4.Divine Winds
  • 5.Call To War
  • 6.Attomic Strike
  • 7.Vision Genocide
  • 8.Trade in Blood
  • 9.Under The Surface
  • 10.Martyr

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

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