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Resenha: Nile – “Vile Nilotic Rites “(2019)

“Vile Nilotic Rites” é o novo full lenght do Nile.

   

Dizem que Nile jamais decepciona. Seu nono álbum completo, “Vile Nilotic Rites”, lançado em 2019 pelo selo Nuclear Blast, portanto, comprova essa afirmativa. Ja que a banda de Brutal/Death Metal da cidade de Greenvile parece ficar ainda melhor a cada novo registro. As letras com temática egípcia e canções recheadas, ao mesmo tempo, de técnica e selvageria conquistam cada vez mais fãs para o Metal da Morte com o passar dos anos.

Início

“Long Shadows Of Dread” já abre o álbum mostrando o habitual cartão de visitas do Nile e sua conhecida sonoridade extrema, exatamente da maneira que se esperava. A técnica dos músicos impressiona muito.

“The Oxford Handbook Of Savage Genocidal Warfare” supera a faixa anterior em peso, velocidade e virtuosismo. A banda parece querer explorar além do extremo já conhecido. Na sequência, a faixa título reduz um pouco o andamento, mas não a brutalidade. A bateria de George Kollias só falta falar, pois ele é acima da média.

Em seguida, um som como de orquestra introduz “Seven Horns Of War”, minha canção preferida do disco, com o baixista Brad Parris realizando uma performance de fazer cair o queixo. Dessa forma, temos uma faixa de quase nove minutos de duração que passa longe de ser enjoativa. Pois, só ela já teria feito o trabalho não ter sido em vão. “That Which Is Forbidden” proporciona uma atmosfera Doom Metal em seus primeiros acordes, mas após dois minutos, trás o Death Metal de volta.

   

“Snake Pit Mating Frenzy”, por sua vez, tem uma pequena pitada de Thrash em seu tempero, fato que, inegavelmente, a torna bem interessante no contexto do álbum.

Reprodução / Facebook / George Kollias

A brutalidade tem o seu lugar garantido aqui

“Revel In Their Suffering” tem os melhores riffs do full-lenght. Ainda que ela sustente a tônica das primeiras faixas, tem um ar épico que a torna única. O tema instrumental “Thus Sayeth The Parasites Of The Mind” é completamente baseado em música egípcia e serve de introdução para “Where Is the Wrathful Sky”, a qual, igualmente, intercala sonoridades típicas do país árabe. Excelente canção, diga-se de passagem.

Reprodução / Facebook / NILE

As músicas mais extensas são um dos pontos mais fortes do Nile. “The Imperishable Stars Are Sickened” prova isso de uma vez por todas, ja que suas variações e influências rítmicas são responsáveis pela elevação do nível musical da banda. O disco encerra com “We Are Cursed”, a qual mescla elementos presentes em todo o seu conteúdo. Enfim, uma bela despedida, deixando um gosto de quero mais, que só será saciado no lançamento do próximo full-lenght.

Reprodução / Facebook / NILE

O Metal da Morte apresentado em “Vile Nilotic Rites” enche o Deus Anúbis de orgulho, fazendo com que nós, meros mortais metalheads, também nos orgulhemos de seu resultado final.

Vida longa ao Nile a ao seu Brutal/Death Metal.

   

Nota: 8,9

Integrantes:

  • Karl Sanders (vocal, guitarra, teclado)
  • George Kollias (bateria)
  • Brian Kingsland (guitarra, vocal)
  • Brad Parris (baixo, vocal)
  •    

Faixas:

  • 1.Long Shadows Of Dread
  • 2.The Oxford Handbook Of Savage Genocidal Warfare
  • 3.Vile Nilotic Rites
  • 4.Seven Horns Of War
  •    
  • 5.That Which Is Forbidden
  • 6.Snake Pit Mating Frenzy
  • 7.Revel In Their Suffering
  • 8.Thus Sayeth The Parasites Of The Mind
  • 9.Where Is the Wrathful Sky
  •    
  • 10.The Imperishable Stars Are Sickened
  • 11.We Are Cursed

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

   
   

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