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Resenha: Death Angel – “Humanicide” (2019)

“Humanicide” é o nono full lenght da banda de Thrash Metal, Death Angel.

   

Poucas bandas têm o poder de igualar ou superar suas fases clássicas. Ou seja, Death Angel é um desses raros exemplos. Desde que retornaram com seu lançamento “The Art Of Dying” no ano de 2004, eles se superam a cada novo registro.

“Humanicide”

A banda havia prometido em várias declarações que o seu nono álbum, “Humanicide”, seria mais agressivo, e logo após o seu lançamento, comprovou-se que a promessa foi fielmente cumprida. Pois ele é tão mais feroz que seus oito antecessores, que nem parece Death Angel em alguns momentos.

Reprodução / Facebook / DEATH ANGEL

O álbum abre com a canção que o intitula, a qual também foi o seu principal single. Um Thrash Metal old school, acelerado e vigoroso, que faz com que o disco tenha valido a pena já em sua primeira faixa.

“Humanicide”, simplesmente, está entre as melhores músicas do gênero que já foram lançadas em 2019, pois há raiva de sobra em seu conteúdo lírico.

   

“Divine Defector”

“Divine Defector” segue o jogo com a mesma escrita da primeira canção, com riffs grudentos, ódio, violência sonora e temática, tudo isso com o jeito Death Angel de ser. Além disso, os solos e riffs de guitarra demonstram o quão em forma estão os guitarristas Rob Cavestany e Ted Aguilar. Enquanto isso, Mark Osegueda continua com sua agradável performance vocal de sempre e Damien Sisson (baixo) e Will Carroll (bateria) dão a sustentação necessária a toda essa “sonzera”.

“Agressor”

Embora não tão rápida como as anteriores, “Agressor” é igualmente carregada de testosterona. Belos arranjos dedilhados dão a ela uma singularidade dentro do contexto. Logo depois, “I Came For Blood” acelera o ritmo novamente com um início a la Motorhead. Ainda assim, um impecável Heavy/Thrash para enfeitar o que já estava bonito.

“Immortal Behated”

Uma introdução que mescla dedilhados e solos introduz “Immortal Behated”. Uma canção que lembra a musicalidade do álbum anterior, “The Evil Divide”, de 2016. Ainda mais com um lindo arranjo do baixista Damien Sisson antecipa o melhor solo de guitarra do “Humanicidade” e propicia um dos momentos de mais alto nível do trabalho. Afinal de contas, é um piano que faz com que a atmosfera beire o lisérgico.

“Alive And Screaming”

“Alive And Screaming” retoma a velocidade e a ira do início, mostrando que o Death Angel não abriu mão dessas características durante a maior parte do script. Já “The Pack” parece uma continuação do tema anterior, o que não compromete em absolutamente nada o feliz roteiro da obra, enquanto “Ghost Of Me” entra de voadora em tudo e todos. Ela é a melhor canção após a faixa título e tem coro de vocais que exalam o perfume da velha escola oitentista.

“Revelation Song” abre a trinca final com a personalidade peculiar do Death Angel, que apesar de se definir Thrash Metal, nunca se apegou a rótulos. Uma bela canção de Heavy Metal que se encaixou como uma luva no conceito geral. O Thrash volta imediatamente à tona em “Of Rats And Men”. Uma faixa recheada de incríveis solos de guitarra. Momento mais do que especial para os amantes das seis cordas. “The Day I Walked Away” encerra o álbum. Uma canção com um toque sombrio, mantendo o alto nível de todas as demais e finalizando mais um marcante registro da carreira dessa tradicional banda norte americana da Bay Area.

   
Divulgação / Facebook / DEATH ANGEL

Se você é fã desse subgênero e em especial, do Thrash Metal norte americano, você deve provar do full-lenght número 9 do Death Angel, sem moderação.

Nota 8,9

Integrantes:

  • Rob Cavestany (guitarra e vocal)
  • Mark Osegueda (vocal)
  • Ted Aguilar (guitarra)
  •    
  • Damien Sisson (baixo)
  • Will Carroll (bateria)

Faixas:

  • 1.Humanicide
  • 2.Divine Defector
  •    
  • 3.Aggressor
  • 4.I Came for Blood
  • 5.Immortal Behated
  • 6.Alive and Screaming
  • 7.The Pack
  •    
  • 8.Ghost of Me
  • 9.Revelation Song
  • 10.Of Rats and Men
  • 11.The Day I Walked Away
   

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

A FIM DE CONFERIR A RESENHA DO ÁLBUM “THE EVIL DIVIDE” DE 2016, CLIQUE NO LINK ABAIXO:

   

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