Andi Deris, um dos três vocalistas do Helloween ao lado de Michael Kiske e Kai Hansen, conversou recentemente com o Mariskal Rock e falou sobre seu relacionamento com Kiske, a voz dos poderosos “Keepers” I e II.
“Acho que teria sido horrível há vinte ou trinta anos (risos). Provavelmente teríamos nos odiado e chutado a bunda um do outro. Posso imaginar, não, EU SEI.”
Ele prosseguiu:
“Já temos idade o suficiente. Na verdade, adoro Michael, porque ele sobe no palco, faz um ótimo trabalho e posso fumar um charuto enquanto isso. Nós, cantores, temos que ser realistas e honestos, não estamos ficando jovens e a música que tocamos é muito exigente em termos vocais.”
Deris falou a respeito da distribuição das músicas e como ter três vocalistas facilita muito, pois, se ele tivesse que cantar todas as músicas, ele não aguentaria mais que uma hora e vinte minutos:
“Graças a Deus podemos continuar fazendo isso, mas se eu fosse o único cantor no palco, o show acabaria depois de uma hora e vinte minutos, porque eu teria que preservar minha voz para o próximo show. E a mesma coisa acontece com Michael. Mas se realmente quisermos ter pelo menos duas horas e, se for possível, duas horas e meia de atuação. Só podemos fazer isso com dois cantores, porque somos muito velhos.”
Sobre atual fase da banda, ele declarou:
“Para ser sincero, quando eu tinha vinte, trinta anos, acho que também não seria capaz de cantar duas horas por noite. Mas agora, junto com Kai, somos três cantores: Michael uma hora, eu outra hora e Kai quinze minutos. Assim temos um ótimo show, ninguém acaba ferrado e no dia seguinte podemos fazer outro show.”
Na mesma entrevista, Deris compartilhou uma nova atualização sobre o próximo álbum do Helloween. Segundo Deris, o primeiro single deve estrear em fevereiro.
“No momento, estamos trabalhando para terminar tudo em janeiro. Portanto, acredito que o primeiro teaser ou single seja lançado em meados ou final de fevereiro.
Há duas ou três músicas do Kai que são super loucas e que eu adoro. O Weiki também trouxe uma música fantástica. As minhas canções são, obviamente, sempre boas — brincadeira, brincadeira! —, mas o álbum tem muitos refrões marcantes, faixas positivas e partes para serem cantadas em uníssono… É algo de que precisamos nos tempos atuais.”