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Dream Theater: “É uma organização muito diferente de quando saí em 2010. Eu tive que entrar muito respeitoso e meio que andar na ponta dos pés”, diz Mike Portnoy

Durante uma nova entrevista concedida a Masa Ito do “Rock City” da TVK, o baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, foi indagado sobre o que ele acrescentou à banda desde que retornou ao seu posto em outubro de 2023. Portnoy disse que esta é uma questão que deve ser respondida pelos fãs:



“Não cabe a mim dizer. Não posso sentar aqui e me dar um tapinha nas costas e meio que contar todas as coisas que trago para a banda. Acho que é mais para os fãs ou o ouvinte formarem essa opinião. Mas acho que é bem conhecido o que trago para a banda. Tem sido assim desde o início da banda há 40 anos.”

Muita coisa mudou desde que Portnoy deixou a banda. O grupo seguiu adiante treze anos sem ele e, segundo o baterista, ele precisa respeitar essas mudanças, já que os demais membros tiveram que repensar como as coisas seriam distribuídas entre eles sem a sua participação, e ele é quem tem que se adaptar a essa nova dinâmica na organização das coisas:



“Eu sempre contribuí em todas as áreas — não apenas na bateria, mas colaborando na música, nas letras, nas melodias, na produção, no merchandising, no fã-clube e em tudo o que envolve estar em uma banda. Sou um tipo de pessoa muito prática, então, durante os primeiros 25 anos da banda, supervisionei tudo isso. E então, quando saí da banda, os caras tiveram que descobrir como as coisas seriam distribuídas entre eles. E, independentemente de como decidiram, foi assim que continuaram sem mim. E agora, voltando para a banda, tive que ser muito, muito respeitoso com o que eles fizeram todos esses anos sem mim. É uma organização muito diferente de quando saí em 2010.

Quando saí em 2010, eu era um maníaco por controle, supervisionava tudo e era muito protetor com tudo. Mas agora voltando, preciso respeitar que eles estão em turnê por todos esses anos sem mim e fazendo discos sem mim, então eles talvez tenham maneiras diferentes de fazer as coisas. Então, eu tive que entrar muito respeitoso e meio que andar na ponta dos pés em cada área para ver o quanto eles queriam de mim. Há algumas áreas em que eles colocaram o controle total de volta no meu colo. Há outras áreas em que talvez eles quisessem manter algum controle e talvez me pedir para dar um passo para trás. Então, tem sido um processo de aprendizado ao longo do último ano ou mais como a nova química iria funcionar. E tem sido muito fácil, eu acho. Estamos todos mais velhos e mais sábios nesta fase de nossas vidas. Quando deixei a banda em 2010, eu estava na casa dos 40 anos. Agora estou no final dos meus 50 anos. E eu acho que conforme você envelhece e tem mais experiências de vida, você aprende mais, aprende a se comportar de uma forma mais mutuamente benéfica e tenta ser respeitoso com as opiniões e ideias das outras pessoas. E isso é muitas das coisas que aprendi todos os anos fora do Dream Theater. Fiz tantas outras bandas, projetos e álbuns, cada um dos quais tinha uma química muito diferente à qual eu teria que me adaptar. Então, acho que me adaptar a todas essas situações diferentes ao longo dos anos realmente me ajudou a ser mais um jogador de equipe do que talvez eu fosse da primeira vez.”

O Dream Theater lançou seu novo álbum “Parasomnia” em 7 de fevereiro via InsideOut Music.



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