Gary Holt é, sem dúvida, a força motriz que impulsiona os thrashers norte americanos do Exodus.
Na banda desde 1981, se tornou o grande líder e tomador de decisões após a saída do guitarrista Kirk Hammett, que partiu para integrar o Metallica, substituindo Dave Mustaine nas gravações do lendário “Kill ‘Em All” (1983).
Holt tem doado sua vida para o Exodus e, principalmente, através dos últimos lançamentos, “Blood In Blood Out” e “Persona Non Grata”, a banda tem conseguido posições de destaque nunca antes alcançadas.
Podemos afirmar que dois acontecimentos ajudaram a banda neste crescimento. A passagem de Gary pelo Slayer, substituindo o saudoso Jeff Hanneman, e o retorno do vocalista Steve ‘Zetro’ Souza.
É verdade que o restante do grupo precisou ter bastante paciência enquanto o Slayer precisou de Gary.
Mas com o fim da banda, o Exodus voltou a ser o foco de todos os músicos e a popularidade só vem crescendo desde então.
Em uma sessão de perguntas e respostas realizada na última segunda feira, 17 de julho, no Pitbull Audio, na California, o guitarrista do Exodus, Gary Holt, foi questionado se algum dia ele pensou em fazer um disco solo.
Veja a resposta de Gary:
“Eu pensei em fazer um álbum solo por anos, seria como ter vários amigos tocando nele, diferentes cantores e coisas assim. Talvez um dia isso aconteça. Mas eu dou tudo o que tenho para o Exodus e sempre será assim. E quando o resto da banda está sentado sem fazer nada como um bando de preguiçosos que eles são, e eu os amo até a morte, estou escrevendo ou fazendo outras merdas. Mas está tudo bem, esse é o meu papel. Então eu nunca tenho tempo para esse tipo de coisa solo. Mesmo quando tenho um pouco de tempo… como agora, com a turnê na Europa sendo cancelada, eu tenho estado em casa sem fazer nada, mas preciso fazer um novo álbum do Exodus, então eu tenho trabalhado nisso, além de fazer algumas besteiras de melhoramento da casa e coisas assim.”
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