Durante uma entrevista a Rock Cellar Magazine, o baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, relembrou do Kiss abrindo para o Sabbath em 1975. A banda de Detroit, pioneira em usar pirotecnia no palco, impressionou o baixista e os demais membros do Sabbath e, conforme Geezer relata, o Kiss meio que ofuscou o Black Sabbath e deixou Geezer espantado com tudo o que viu diante de seus olhos. Depois de todo aquele espetáculo, eles entrariam no palco sem nada que fosse tão chocante:
“O Kiss abriu alguns shows para nós em meados dos anos 70. O Kiss foi a primeira banda que usou produção de palco. Até o Kiss chegar, bandas como Black Sabbath costumavam simplesmente entrar, conectar e tocar. O Kiss foi o primeiro a usar pirotecnia. Você nunca viu isso. Quer dizer, o choque disso. E eles estavam nos apoiando, então eles nem eram a atração principal. Eu saí e os assisti. Havia todas essas chamas saindo do palco e tudo mais. Era como, “Oh, meu Deus, o que está acontecendo aqui?’
Era uma direção completamente nova para as pessoas. As pessoas tiveram que começar a pensar sobre produção de palco depois do Kiss. Foi difícil segui-los. Nós continuamos como uma banda comum, sem efeitos ou nada, e todos os outros ainda estavam de boca aberta depois de ver o Kiss. Nós ficamos tipo, ‘O que diabos aconteceu?’
Era impossível acompanhar o Kiss depois da produção. Quando os vi tocar, nem ouvi a música. Fiquei simplesmente espantado com a produção do palco. Nós garantimos que nunca mais teríamos o Kiss nos apoiando.”
Leia a entrevista completa: https://rockcellarmagazine.com/geezer-butler-interview-black-sabbath-memoir-into-the-void/
