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Accept: o produtor Andy Sneap é como um “membro da família”, “ele cresceu sendo um fã do Accept”, diz Wolf

Muitos fãs menosprezam o trabalho do produtor e insistem em dizer que não passam de palpiteiros profissionais. Mas na prática, sabemos que é muito mais do que isso, aliás, um bom produtor pode transformar totalmente os rumos de um disco. Temos diversos casos na história do Rock e do Metal que evidenciam a necessidade de ter um nome certo para trabalhar na produção de determinado álbum.

   

Sejamos honestos, discos essenciais como “Reign In Blood” (Slayer), “Painkiller” (Judas Priest) ou “Powerslave” (Iron Maiden), poderiam ter tomado rumos absolutamente diferentes caso não tivessem a presença impactante de nomes como Rick Rubin, Cris Tsangarides e Martin Birch responsáveis pela produção.

E atualmente um nome tem chamado bastante a atenção neste segmento. Obviamente que estamos falando de Andy Sneap, o cara por trás dos últimos discos de Judas Priest, Saxon, Accept, Testament, Dream Theater e tantos outros. Sneap tem demonstrado muita habilidade em lidar com estilos diferentes, mas sempre extraindo o melhor de cada banda.

Em uma recente entrevista concedida ao programa Chris Akin Presents, o guitarrista do Accept, Wolf Hoffmann, mencionou que a relação entre grupo e produtor vai muito mais além do que o estritamente profissional.

Wolf disse o seguinte:

   

“Ele é meio que um membro da família. Ele é o cara para nos dar o som que estamos procurando, para trabalhar conosco da maneira que nos sentimos confortáveis. E nos conhecemos tão bem ao longo dos anos, é realmente uma maneira fantástica de trabalhar. Muitas vezes, quando você trabalha com alguém por um longo tempo, você realmente não precisa expressar muitos dos porquês, e você meio que faz isso com um entendimento cego de que ambos entendemos ou todos entendem o que estamos buscando e estamos todos na mesma página. Então isso torna a vida ou o trabalho bem fácil.”

Andy Sneap produz os discos do Accept desde 2010 quando o grupo retornou com o magistral “Blood Of The Nations”. Desde então são 6 registros na conta do produtor e quando questionado se Andy oferece sugestões de como ajustar a música da banda, Wolf explicou:

“Eu diria que isso muda um pouco com o tempo. Quer dizer, acho que todos nós evoluímos desde quando começamos com essa parceria. Lembro-me de quando começamos a trabalhar com Andy, ele veio mais de um background de Thrash e coisas mais pesadas. E éramos uma espécie de banda quase old-school que era um pouco diferente porque temos músicas que são muito baseadas em melodia. Temos vocais para cantar junto e vocais de apoio e temos refrões e pré-refrões adequados. E acho que agora que ele está trabalhando com outras bandas desse mesmo segmento, como Judas Priest e Saxon e tudo isso, ele está mais adaptado ao nosso estilo de composição. E acho que ele dá sugestões e dicas que são mais adequadas para nós.

O lado bom sobre Andy, ele cresceu sendo um fã do Accept. Ele entende muito bem o que um fã do Accept gostaria de ouvir porque ele é um, ou ele era um. Então eu realmente gosto do fato de que ele não mudou muito ao longo dos anos. Você ainda pode ver o brilho em seus olhos quando nós criamos um riff legal ou quando algo realmente estoura e todos nós pensamos, tipo, ‘oh, porra, sim. Isso é incrível’. Esse tipo de coisa. Então ele é genuíno. Ele é ótimo. Eu amo isso.”

   

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