Yngwie Malmsteen é considerado um “casca de ferida” no meio do Metal, ou seja, não é uma pessoa fácil de se lidar, e sua reputação o precede. Muitas vezes é chamado de arrogante, presunçoso e egocêntrico, sendo conhecido por tratar mal as pessoas.
O vocalista Tim “Ripper” Owens, ex-Judas Priest e atual KK’s Priest, afirmou que é provável que a fama de Yngwie Malmsteen seja verdadeira. Owens já cantou em dois álbuns do Rising Force, o “Perpetual Flame” de 2008 e o “Relentless” de 2010. Entretanto, ele declarou em entrevista recente ao Hear 2 Zen da Austrália, que nunca teve problemas com o guitar hero:
“Bem, Yngwie trata as pessoas muito mal — quero dizer, como um todo. Mas… ele nunca me tratou mal. Eu me dei muito bem com ele. Eu me dei muito bem com Yngwie. Ele brincava, e ele era um dos caras mais fáceis com quem já trabalhei no estúdio. Acho que ele tem seus momentos. Ele não gosta… Por favor, nunca acenda uma luz branca durante um show ou ele vai parar e gritar com o homem da luz ou atacar o tecladista durante a noite se ele fizer algo errado. Mas eu vou te contar MINHA experiência com ele e eu… Essa foi a única vez que o vi ir para cima de alguém. Mas, sim, eu me dei muito bem com ele.
Não acho que haja qualquer equívoco sobre ele. Acho que o que as pessoas pensam sobre ele é provavelmente a verdade. Mas isso não significa que ele seja assim com todo mundo. Tive uma ótima experiência com ele. Ele estava sóbrio quando eu estava na banda. Dito isso, às vezes a banda não tinha permissão nem para estar no camarim; tínhamos que ficar sentados em um armário.
Obviamente, ele meio que jogou todos os vocalistas debaixo do ônibus desde que eu deixei a banda, o que foi estranho. Eu saí da banda e nem anunciei que saí da banda. Eu nem anunciei. Eu simplesmente saí e me afastei, porque estava ficando ocupado fazendo shows solo e senti que ele precisava encontrar outro cantor. Mas eu não falo mal dele. Minha experiência foi boa… Ele podia ser um cara muito, muito agradável e engraçado.”
Veja a entrevista na íntegra: