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Vale a pena ouvir de novo!: Hammerfall – “The Legacy Of Kings” (1998)

Março de 1998: O quinteto americano Symphony X lançava “Twilight In Olympus”, quarto álbum de estúdio e um dos trabalhos aclamados da banda. O disco apresenta a bateria tocada por Thomas Walling, que substituiu Jason Rullo, depois que ele deixou temporariamente a banda por motivos pessoais.

É também o último álbum do Symphony X com o baixista de longa data Thomas Miller, que deixou a banda durante a turnê do mesmo.

Julho de 1998: Os americanos do Kamelot lançavam “Siége Perilous”, terceiro álbum de sua longa discografia e o primeiro sob os vocais do norueguês Roy Khan (ex Conception, na época), substituindo Mark Vanderbilt.

O disco traz alguns temas ligados ao Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, como bem mostra a capa e as fotos do encarte.

Na lenda arturiana, “The Siege Perilous”, também conhecido como “O Assento Perigoso”, é o assento na Távola Redonda reservada para o cavaleiro que buscaria e devolveria o Santo Graal.

Enquanto isso, os suecos do Hammerfall lançavam “Legacy Of Kings”, segundo e excelente álbum de inéditas, lançado quinze meses após o não menos excelente “Glory To The Brave”.

Crédito: Photo By Página do Facebook

Em sua versão original, o disco conta com nove faixas inéditas, além do cover para “Back To Back” da banda dinamarquesa Pretty Maids, numa versão mais pesada e mais voltada ao Heavy/Power.

O sucesso de público e crítica elevou o nome da banda na cena do Heavy Metal/Power Metal mundial e “Legacy Of Kings” figurou nas paradas de sucesso da Alemanha (15a posição), Áustria (34a posição), Japão (71a posição) e Suécia (15a posição).

Apesar do sucesso obtido, a banda não conseguiu manter o baterista Patrik Räflin, que deixaria o posto sendo substituído por Anders Johansson.

Em alguns países, ele foi lançado com faixas bônus, porém algumas dessas faixas foram lançadas apenas em determinados locais.

A versão coreana apresenta “Eternal Dark”, cover da banda holandesa Picture, e uma versão ao vivo para “Stone Cold”.

A versão russa contém as mesmas faixas, além “I Want Out” (cover de Helloween), “Man On The Silver Mountain” (cover de Rainbow) e “The Metal Age” (ao vivo).

Em sua versão japonesa, o disco contém as canções: “Eternal Dark”, “Stone Cold” e “Steel Meets Steel”.

Na versão brasileira, o álbum apresenta “I Want Out” como faixa bônus.

Em 2019, Metal Hammer o classificou como “9º Melhor Álbum de Power Metal de Todos os Tempos”.

Aos amantes de Heavy Metal e Power Metal… Vale a pena ouvir de novo.

Breve histórico:

Após deixar o Ceremonial Oath, Oscar Dronjak e Jesper Strömblad formaram o Hammerfall com Niklas Sundin e Mikael Stanne, ambos membros do Dark Tranquility. No entanto, como todos eles estavam envolvidos em outras bandas, o HammerFall foi relegado como um projeto paralelo por vários anos; seus shows foram limitados principalmente a um concurso de música local recorrente, Rock Slaget.

Em 1996, a banda chegou às semifinais do Rock Slaget. Como o vocalista Mikael Stanne não poderia se apresentar com a banda, por meio de amigos em comum, eles entraram em contato com Joacim Cans, que concordou em cantar naquela noite. O show foi um sucesso, apesar do fato de que os juízes não classificaram o Hammerfall para as finais. Ao final do dia, Joacim já havia se tornado membro oficial da banda.

Crédito: Página do Facebook

No início de 1997, o selo alemão Nuclear Blast abordou a banda com um contrato para um acordo de lançamento europeu, que incluía quatro álbuns. No final de 1997, “Glory To the Brave” foi lançado no Japão e nos Estados Unidos. O disco vendeu cem mil cópias.

Em seguida, o grupo foi nomeado para o prêmio Grammy sueco na categoria Melhor artista de Hard Rock.

Integrantes:

Faixas:

Redigido por: Geovani “Banda Beijo” Vieira

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