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Vale a pena ouvir de novo!: Genocídio – “Posthumous” (1996)

Maio de 1996:



Logo após o estrondoso sucesso de “Metallica”, mais conhecido como “Black Album”, os americanos do Metallica lançam, no dia 04 de maio do referido ano, o controverso “Load”, sexto álbum da carreira, apresentando uma sonoridade diferente dos trabalhos anteriores. Diferenças estas que já estavam latentes no disco anterior.

Banda e discos receberam uma enxurrada de críticas, algumas delas afirmando que a banda havia se “vendido” e que o dinheiro os fez deixar de lado o Thrash Metal, estilo onde foram referência para novos grupos e reinaram absolutos desde o lançamento de “Kill ‘Em All” em 1983.

Ainda que houve fortes críticas, o álbum vendeu 5 milhões de cópias nos Estados Unidos (na época de seu lançamento), atingindo a 1a posição na Billboard 200 americana.



“Load” da mesma forma foi destaque no Reino Unido e Finlândia, onde atingiu em ambos os países a 1a posição do ranking de discos mais vendidos.

Setembro de 1996:

Enquanto se realizava a cerimônia do MTV Music Awards, realizado em 04 de setembro de 1996, os americanos do Van Halen fizeram uma aparição surpresa ao lado de seu vocalista original David Lee Roth. Como resultado, a apresentação trouxe rumores de um provável retorno dele à banda.

Roth gravou duas músicas inéditas, “Can’t Get This Stuff No More”, assim como “Me Wise Magic”, editadas na coletânea, “Best Of Volume 1”, lançada em outubro do mesmo ano.

Ainda em outubro, os fãs foram surpreendidos com o anúncio de que a reunião com o antigo vocalista não aconteceria e que Gary Cherone (ex-Extreme) era, portanto, o novo frontman da banda.



*O retorno de David Lee Roth aconteceria posteriormente, em 2006.

Enquanto isso, os paulistas do Genocídio lançavam o excelente “Posthumous”, terceiro álbum de sua discografia.

Reprodução / Genocídio

Contendo 12 faixas, sendo uma delas o cover para “Black Planet” do Sisters of Mercy, o disco é considerado por fãs e críticos como um dos grandes e relevantes trabalhos do quarteto paulista, que apresenta uma sonoridade calcada no Death Metal com passagens pelo Gothic e Doom Metal, destacando dentre as faixas a excelente e inovadora “Goodbye Kisses”, tema acústico contando com a participação especial do violinista Flávio Venturini.

“Posthumous” (1996)

“Posthumous” marca a estreia do então guitarrista Murilo Leite, que aqui assumia, em definitivo, os vocais deixados por Marcão (Marcos Massiero), que retornaria no álbum seguinte, “One Of them” (1999).



Apesar de um disco extraordinário, infelizmente a banda não fez a tradicional turnê de divulgação, realizando apenas dois shows.

Segundo rumores (na época), os “desentendimentos internos” foram os motivos para a interrupção da turnê.

Apesar de trazer o Death Metal como estilo predominante, “Posthumous” também pode ser considerado como um disco soturno, denso, pesado, melancólico em alguns momentos e calcado na sonoridade de grupos como Paradise Lost (fase inicial), Katatonia (fase inicial), Tiamat, Anathema (fase inicial), Darkseed, My Dying Bride, dentre outros. Ou seja, estamos falando de uma banda que lançou um trabalho grandioso, fugindo das famigeradas limitações de estilos e talvez esta seja a fórmula misteriosa que paira sobre “Posthumous”, uma verdadeira obra prima do bom e velho Genocídio.

Mais que um disco a ser somado na discografia da banda, “Posthumous” é simplesmente um dos grandes registros de um grupo importante (e relevante) do chamado Metal Nacional, que caminha a passos largos para seus 40 anos de vida, numa trajetória nada fácil e certamente com muitas histórias pra contar.



Aliás, se manter vivo no Brasil em quase 40 anos fazendo Heavy Metal, lidando com todas as adversidades possíveis e ainda assim continuar de pé, já é mais que uma vitória para qualquer banda.

Fatos sobre “Posthumous”

  • *Em seu aniversário de 20 anos, “Posthumous” ganhou relançamento especial. A nova edição no formato Digipack apresenta cinco faixas bônus, além de uma nova arte para a capa.
  • *Em 2000. o disco já havia ganho seu primeiro relançamento contendo duas faixas bônus. Uma delas, “You Take Part In Creating This System (live)”, cover da banda inglesa de Hardcore/Punk, Discharge.
  • *Em sua longa história, o quarteto participou de inúmeros Festivais de renome. Dentre eles: Maniacs Metal Meeting, Open The Road Festival Open Air, Liberation Fest, Otacilo Rock Festival, etc, além de shows ao lado de bandas como Amon Amarth, Cadaveria, Kretaor, Behemoth, Whiplash, Arch Enemy, Testament, Vital Remains, Cannibal Corpse, Obituary, Rotting Christ, etc.

Aos amantes do bom e velho Death/Doom MetalVale a Pena Ouvir de Novo.

Integrantes:

  • Murilo Leite (vocal, guitarra)
  • Wanderley Perna (guitarra)
  • Daniel (baixo)
  • Juma Venturini (bateria)

Faixas:



  • 01.Pilgrim
  • 02.Condemnation
  • 03.Lilith And Nahemah
  • 04.The Sphere Of Lilith
  • 05.The Sphere Of Nahemah
  • 06.Black Depth
  • 07.Luciferic Man
  • 08.Goodbye Kisses
  • 09.Cloister
  • 10.Ways
  • 11.Black Planet
  • 12.Illusions

Bonûs Tracks:

  • 13.Agressor
  • 14.Cloister
  • 15.Condemnation
  • 16.Lilith And Nahemah
  • 17.The Sphere Of Lilith

Redigido por: Geovani “Arroz Doce” Vieira

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