Março de 1997: os americanos do Aerosmith lançavam “Nine Lives”, décimo segundo álbum oficial da carreira.
Produzido por Kevin Shirley, o álbum alcançou a 1a posição da Billboard americana, ultrapassou a marca de dois milhões de cópias vendidas e contemplou a banda com o Grammy de Melhor Performance de Rock, graças a single para a canção “Pink”.
Seguindo o mesmo caminho de “Pink”, canções como “Nine Lives”, “Falling In Love (Is Hard On The Knees)”, “Hole In My Soul” e “Taste Of India” garantiram a banda sucesso de vendas e posições nas paradas musicais de países como Noruega, Finlândia, Suíça, Suécia, Reino Unido, França, Argentina, Uruguai, Brasil, Espanha, Polônia, Alemanha, Japão, Canadá, etc.
Junho de 1997: Os americanos do Testament lançavam “Demonic”, sétimo álbum da carreira.
Sombrio, cadenciado em alguns momentos e diferente dos trabalhos anteriores, “Demonic” marca a mudança de sonoridade na carreira da banda que mergulhava de cabeça no Death Metal, distanciando-se completamente da sonoridade Thrash Metal de outrora. Em suas letras o álbum aborda o exorcismo como tema principal.
Enquanto isso, os alemães do Gamma Ray lançavam seu quinto full lenght, “Somewhere Out In Space”.
Contendo 14 faixas distribuídas em aproximadamente 58 minutos de duração, o disco é o primeiro a contar com Dirk Schlächter assumindo a função de baixista, além de Henjo Richter na guitarra e Dan Zimmermann na bateria.
Abordando temas como a chegada de alienígenas à terra e a extinção da raça humana, o disco figura na lista dos mais cultuados pelos fãs da banda, ao lado de “Land Of The Free”, álbum anterior que marca a estreia de Kai Hansen assumindo em definitivo os vocais, após a saída de Ralph Scheepers.
Observações acerca da temática de algumas canções:
- “Beyond The Black Hole”: Sua letra fala sobre sobre viajar pelo espaço desconhecido para descobrir buracos negros.
- “Somewhere Out in Space”: A banda fala sobre a franquia de ficção científica Star Trek.
- “The Landing e Valley Of The Kings”: Ambas abordam sobre a chegada de alienígenas à Terra há milhões de anos.
- “Pray”: Fala sobre o fim da esperança de que a raça humana seja salva da extinção.
- “Shine On”: Sua letra é sobre a teoria de que extraterrestres visitaram a terra muito antes, e plantaram as sementes da humanidade.
Outras observações:
- A faixa “Watcher In The Sky” foi gravada pelo Iron Savior e aparece em seu álbum de 1997, o autointitulado. Possui Piet Sielck na guitarra e vocais adicionais, e Thomen Stauch na bateria.
- “No Stranger (Another Day in Life)” foi escrita originalmente como uma contribuição para o álbum solo de Michael Kiske, porém Kiske a rejeitou sobre o argumento de ser uma música “muito pesada”.
- Após sua recusa, Kai Hansen decidiu gravá-la com o Gamma Ray.
- “Miracle” é efetivamente uma versão de “Man On A Mission”, presente em “Land Of The Free”, e traz além das letras semelhantes, um refrão idêntico e progressões de acordes também semelhantes, porém suas melodias apresentam andamentos mais lentos.
- A canção “Men, Martians and Machines” começa com os “cinco tons” do filme “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” de 1977, tocado em cordas.
- Em 2003, o disco ganhou relançamento contendo três faixas bônus. Em sua nova versão foram adicionadas “Return To Fantasy” (Uriah Heep), “Victim Of Changes” (Judas Priest) e “Miracle”, esta última lançada anteriormente como “EP”.
Aos amantes do bom e velho Heavy/Power Metal…. Vale a pena ouvir de novo.
Integrantes:
- Kai Hansen (vocal, guitarra)
- Henjo Richter (guitarra, teclado)
- Dirk Schlächter (baixo)
- Dan Zimmermann (bateria)
Participações especiais:
- Piet Sielck (guitarra, vocal)
- Thomen Stauch (bateria)
Faixas:
- Beyond the Black Hole
- Men, Martians And Machines
- No Stranger (Another Day In Life)
- Somewhere Out in Space
- The Guardians of Mankind
- The Landing
- Valley of the Kings
- Pray
- The Winged Horse
- Cosmic Chaos
- Lost in the Future
- Watcher in the Sky
- Rising Star
- 14.Shine On
Redigido: Geovani “MegaGigio” Vieira
Com certeza vale a pena ouvir esse clássico outra vez, apesar de na minha opinião ser mais fraco que seu antecessor e tbm que seu sucessor não deixa de ser um belo disco, com alguns dos maiores clássicos da banda.
Certamente, Land Of The Free e Powerplant são dois belíssimos discos também.