Março de 2002: o aeroporto de Liverpool, na Inglaterra, foi rebatizado como Liverpool John Lennon Airport, homenagem ao ex Beatles, John Lennon.
Situado em Speke, Inglaterra, o aeroporto é o 14º de maior movimento no país.
Novembro de 2002: chegava às lojas “Deliverance”, sexto álbum de inéditas da banda sueca Opeth.
Gravado entre julho e setembro de 2001, o disco é considerado como um dos mais pesados da banda.
Bem recebido, alcançou a 16a posição no Top Heatseeker da Billboard e o 19º lugar na parada de Álbuns Independentes e o Grammy sueco de “Melhor Performance de Hard Rock”.
Enquanto isso, os brasileiros do Dragonheart lançavam seu segundo álbum da carreira.
Após a excelente repercussão de “Underdark”, álbum de estreia editado em 2000, o quarteto formado na época por Eduardo Marques (vocais), Marco Caporasso (guitarras, backing vocals), Mauricio Taborda (baixo, backing vocals) e Marcelo Caporasso (bateria) dá continuidade ao Heavy/Power de excelente qualidade, influenciados por nomes como Blind Guardian, Running Wild e Grave Digger.
Intitulado “Throne Of The Alliance” e gravado no Clínica Studios em Curitiba, Paraná, o disco conta com uma produção mais caprichada, trazendo uma grande evolução se comparada ao debut, produção esta assinada pela banda e Murilo De Ros.
Assinando a masterização o experiente Mika Jussila e seu Finnvox Studios, na Finlândia.
Apresentando temas conceituais, “Throne Of The Alliance” narra a história dos reinos de Claymored e Fhalkior, trazendo em suas melodias narrativas tais quais trilhas épicos/medievais e claras influências de J.R.R Tolkien, flertando também com o mundo da fantasia que envolve jogos de RPG, dragões, magos e feiticeiros de sagas como Dungeons and Dragons
Distribuídos em 12 canções inéditas, além do cover para “Rebellion (The Clans Are Marching)”, originalmente gravada pela banda alemã Grave Digger.
Apesar das influências claras de Power Metal, alemão em especial, o disco apresenta canções voltadas ao Heavy Metal oitentista da fase NWOBHM, feito com maestria por uma banda composta por músicos excepcionais, responsáveis por composições grandiosas e harmonias precisas quando o assunto é Heavy.
Para dar um ar épico medieval, a banda entregou a arte do disco nas mãos do talentoso Andreas Marshall, responsável por capas espetaculares de bandas como Blind Guardian, Dark Moor, Destruction, In Flames, Dimmu Borgir, Hammerfall, Grave Digger, UDO, Stratovarius, Rage, Helloween, entre outros.
Ao longo de sua carreira, o grupo dividiu o palco com grandes nomes do Metal mundial, dentre eles os alemães do Grave Digger, Nightwish, Vision Divine, Labÿrinth, Uli Jon Roth e outros.
O excelente trabalho musical mostrado em “Throne The Alliance” deu ao grupo, em 2002, a 3a colocação na votação de Melhores do Ano, através dos leitores da Roadie Crew na categoria “Melhor Banda Nacional”.
A banda também foi uma das atrações do Brasil Metal Union, ao lado de nomes como Symbols, Delpht, Akashic, Shadow Mask, Tuatha de Danann, entre outros.
Mais que um grande trabalho, “Throne The Alliance” é uma verdadeira obra metálica indicada e obrigatória aos fãs das bandas acima citadas, bem como aos fãs de Heavy Metal feito com qualidade e extrema competência.
Formado em 1997, o grupo conta com 04 discos oficiais de estúdio, sendo “The Battle Sanctuary” seu mais recente trabalho de inéditas, editado em outubro de 2015.
Em dezembro do ano passado, lançaram “The Ghost Of Storm”, single inédito e provavelmente uma amostra do que virá em seu próximo álbum de inéditas.
Aos amantes do bom e velho Power Metal… Vale a pena ouvir de novo.
Integrantes:
- Eduardo Marques (vocal, guitarra)
- Marco Caporasso (guitarra)
- Maurício Taborda (baixo)
- Marcelo Caporasso (bateria)
Faixas:
- The Beginning
- Throne Of The Alliance
- The Blacksmith
- Ghost Galleon
- Facing The Mountain
- Mountain Of The Rising Storm
- Mystical Forest
- Into The Hall
- Hall Of Dead Knights
- Betrayal In The Coast Of Raven
- “…And The Dark Valley Burns”
- Sunrise In The Akronis Sky
- Rebellion (The Clans Are Marching) (Grave Digger cover)
Redigido por: Geovani “Bicho de Pé” Vieira
Esse disco marcou muito lembro, era sempre mostrado em propagandas de revistas naquela época!!!! Naquela época ouvia muito, um dos melhores discos da banda…saudades!!!! Valeu!!!!