O vocalista Udo Dirkschneider irá lançar uma versão reimaginada do clássico do Accept, “Balls To The Wall”, no próximo dia 28 de fevereiro através do selo Reigning Phoenix Music.
Como pudemos notar nas duas canções já disponibilizadas, no hino “Balls To The Wall” com participação especial do vocalista do Sabaton, Joakim Brodén, assim como em “Winter Dreams”, com participação de Doro Pesch, o disco não será exatamente uma regravação comum.
Cremos que a forma mais adequada de consumir este material da forma correta é pensar nele como uma homenagem ao icônico registro de 1983. “Balls To The Wall – Reloaded” está repleto de participações especiais estelares e trará nomes extremamente conhecidos. Nele você poderá ouvir vocalistas do porte de Michael Kiske (Helloween), Dee Snider (Twisted Sister), Mille Petrozza (Kreator), Biff Byford (Saxon), Tim “Ripper” Owens (KK’s Priest, ex-Judas Priest), assim como outros. Todos eles estarão interpretando canções clássicas e nos apresentando uma nova faceta para estas composições.

Uma pergunta que muitos fizeram quando ficaram sabendo deste lançamento é sobre como fica a parte dos direitos autorais. Udo e Peter Baltes, ex-baixista do Accept, atualmente na banda de Udo, não tem uma relação das melhores com Wolf Hoffmann (Accept).
Durante uma nova aparição no podcast Scars And Guitars, Andrew McKaysmith questionou Udo Dirkschneider e seu filho Sven Dirkschneider sobre isso. Os dois foram questionados se tiveram alguma “complicação” com Wolf Hoffmann do Accept ou com a gerência da banda sobre este lançamento. Udo respondeu o seguinte:
“Não… Todo mundo pode gravar sua própria versão do álbum ‘Balls’ desde que não mudem os arranjos ou coisas assim. Você pode fazer isso, meu irmão pode fazer, minha irmã, tanto faz, você não precisa pedir.
E não, sobre isso, não houve comunicação com Wolf. De certa forma, temos Peter Baltes e eu cantando e tocando neste álbum, e, claro, um terceiro membro, o ex-baterista do Accept, Stefan Kaufmann, que também estava nos bastidores. Ele estava muito envolvido na gravação da bateria e mostrou a Sven como ele tinha que tocar as músicas do Accept corretamente. Stefan estava também muito envolvido em coisas de guitarra, ele estava sentado junto com os guitarristas e disse a eles, ok, como eles tinham que tocar as guitarras base exatamente, ficou tão bom que estava ficando quase perfeito. Stefan, ele foi um membro do UDO, eu não sei, por um longo tempo. E eu sei que ele é um guitarrista base realmente brilhante. Ele é uma máquina. E também Stefan é definitivamente um cara realmente crítico.”
O baterista Sven Dirkschneider também falou sobre a participação de Stefan Kaufmann:
“Stefan sempre dirá se não gosta de algo. Ele dirá imediatamente. E ele é muito direto. Então, se ele não gosta de algo, quando gravamos, ele também é muito direto. Então, isso torna mais produtivo porque você não precisa ver o que o cara realmente quer dizer ou, ‘ele está me dizendo a verdade?’. Ele está apenas dizendo que isso é bom, mas ‘ele acha que é ruim ou algo assim?’. Então, isso torna mais fácil no estúdio, mas você também tem que encarar os fatos. Se ele não gosta de algo, então você tem que acompanhar e dizer: ‘Ok, terei que fazer melhor’. Então foi muito produtivo trabalhar com Stefan. Eu estava nervoso quando gravei a bateria porque eu tinha o baterista do Accept original sentado lá na mesa de mixagem gravando minhas faixas. Mas, sim, foi muito legal tê-lo e ouvir seu feedback sobre o que ele pensa e colocar meus toques nisso. Ele me deixou fazer isso, o que eu realmente aprecio, e é uma grande honra.”