O vocalista/guitarrista da banda Trivium, Matt Heafy, relembrou os tempos em que a banda sofria muito bullying por parte do público americano.
Durante uma nova entrevista a Metal Hammer, Heafy falou sobre a hostilidade que recebiam do público em muitos shows em que se apresentaram durante seus primeiros anos, inclusive no Ozzfest em 2005, quando o Trivium sofreu “intimidação” da equipe do festival para que eles jogassem ovos no Iron Maiden. Eles ficaram do lado do Maiden no conflito entre os Osbournes e Bruce Dickinson.
“Foi uma loucura f*da – às vezes os festivais simplesmente arrasam naquele momento. Tivemos que pagar $30.000 para ter aquele horário das 9 da manhã, a propósito. E sermos intimidados pelo pessoal do Ozzfest depois de defender o Iron Maiden.”
Segundo Matt Heafy, eles não tinham o respeito do público porque naquela época eram apenas uma banda nova que não tinha conquistado seu lugar.
“As bandas riam de nós por causa da nossa aparência. Estávamos indo bem no Reino Unido, então voltávamos para os EUA e não nos dávamos tão bem, e eles nos riam.
Tocamos em São Francisco apoiando Children Of Bodom e Amon Amarth, e fomos cuspidos e vaiados o tempo todo. Então tínhamos que entrar em tudo brigando.”
Em uma outra entrevista a Metal Hammer no ano passado, Matt Heafy já havia mencionado a tensão no Ozzfest em 2005:
“Alguns dias nós estávamos abrindo às 9 da manhã, mas eu lembro que no último dia do Iron Maiden, a turnê iria continuar, mas fomos questionados por alguns da equipe do Ozzfest, ‘Ei, vocês querem jogar ovos no Iron Maiden?’ Foi tipo, ‘Por que diabos faríamos isso?'”
A banda se negou a fazer aquilo e ainda demonstrou apoio ao Maiden vestindo as camisetas da banda e fazendo covers “The Trooper”, o que irritou a equie do Ozzfest que passou a intimidá-los:
“Fomos intimidados pela equipe do Ozzfest; eles dirigiam seus carrinhos de golfe bem na nossa cara, atiravam terra em nós. Paolo [Gregoletto] quase foi preso em um dos shows. Foi uma época estranha; pagamos US$ 30.000 para sermos intimidados como se estivéssemos no ensino médio!”
