Em entrevista ao Heavy da Austrália, Michael Sweet, frontman do Stryper, falou sobre o 40º aniversario da banda.
Ele relembrou de como foi o começo:
“É muito louco. E especialmente considerando o fato de que não parecemos ter mais de 40 anos. Não, estamos chegando lá em idade, cara; não há dúvida sobre isso. Mas acho que a música nos mantém jovens e tentamos cuidar de nós mesmos. Não fazemos nada em excesso. Aproveitamos a vida, mas também queremos cuidar de nós mesmos, então estamos por perto por um pouco mais de tempo e podemos fazer mais. Era um mundo diferente, o mainstream, mas então você adiciona a ele o lado cristão das coisas. Nós éramos realmente assustadores para a igreja. Eles estão lá em seus ternos de três peças e seus cabelos penteados para trás, e aqui vem o STRYPER em spandex pintado de amarelo e nas costas, maquiagem e batom e eles diziam, tipo, ‘Que diabos é isso?’ E acho que eles não sabiam como aceitar. E acho que por causa disso, nem sempre fomos aceitos. Tínhamos oposição de ambos os lados, então nunca tivemos um clube em qual nos encaixar. E nós ainda não somos aceitos, na verdade. Nós marchamos no nosso próprio ritmo e tocamos no nosso próprio tambor e por todas essas coisas, Somos uma banda muito incomum, com certeza.”
Perguntado se hoje são mais aceitos que antes, Sweet conclui:
“Não sei se necessariamente fomos aceitos por quem somos mais do que éramos naquela época, mas eu acho que somos um pouco mais respeitados por quem somos. Porque acho que as pessoas percebem que estamos aqui há 40 anos e ainda estamos aqui fazendo o que já fazíamos lá atrás. Muitas bandas não fazem a mesma coisa. E nós permanecemos fiéis às nossas convicções e firmes em nossas armas, e acho que as pessoas respeitam isso. Não hesitamos nisso. E ainda estamos aqui fazendo música, entregando discos, lançando discos, fazendo turnês. Não é sobre confiar apenas nos clássicos. Nós confiamos nas novas músicas tanto quanto nos clássicos. Se você ouvir nosso set, ele é composto de novas músicas tanto quanto de músicas clássicas. E poucas bandas podem dizer isso também.”