O guitarrista do Slayer, Kerry King, é uma das figuras mais conhecidas da cena Metal. King sempre foi falastrão, sem papas na língua e costumeiramente faz a festa dos entrevistadores com opiniões polêmicas sobre absolutamente qualquer tema proposto.
Á frente dos negócios que envolvem o Slayer desde sempre, King também é uma figura de bastidores extremamente influente no show business. Certamente, o músico participou ou presenciou muitos episódios importantes ao qual os fãs sequer sonham.
Dessa forma, faz sentido pensar que em algum momento o guitarrista pode escrever uma autobiografia. No entanto, esta não parece ser uma vontade de King no momento. Questionado em uma nova entrevista ao programa de rádio WMMR da Filadélfia, se estaria interessado nisso, ele obviamente negou:
“Eu não acho que esteja. E eu sei que as pessoas vão bater na minha porta porque eu tenho sido a voz da minha banda solo e, é claro, a voz do Slayer pela maior parte dos últimos 20, 30 anos. Conforme isso foi acontecendo, mais entrevistas começaram a aparecer. E eu não ataco, eu apenas falo como são as coisas em entrevistas, rádio, revistas ou seja lá o que for. Então, além da sujeira de verdade que acontece nos bastidores, não há nada para escrever. E eu nunca vou jogar minha banda debaixo do ônibus para ser atropelada.”
Em 2010, King já era questionado sobre este assunto. Naquela época, Dave Mustaine do Megadeth estava lançando a sua própria autobiografia e Kerry disparou em entrevista ao The Grand Rapids Press:
“Eu certamente não preciso ler que tipo de bobagem tem naquele livro. Dave tem uma perspectiva muito distorcida.”
Sobre se ele consideraria escrever um livro sobre o Slayer, ele desconversou:
“Tenho certeza de que esqueci mais histórias do que consigo me lembrar… Entre nós quatro, poderíamos juntar as peças, mas não temos as overdoses de drogas, os terapeutas e tudo mais.”