O Sepultura sempre vira notícia, principalmente, quando envolve algum fato relacionado aos problemas de relacionamento entre integrantes e ex-integrantes. Max Cavalera, Iggor Cavalera e Andreas Kisser sempre tem algo a dizer à respeito um do outro. E por outro lado, os fãs podem até achar chato e pensar que o tema já passou um pouco do ponto, mas basta uma nova declaração aparecer e todos irão correr para ver qual a novidade neste velho imbróglio.
Como todos sabem, o Sepultura encontra-se fazendo a sua turnê de despedida chamada “Celebrating Life Through Death”. Já Max Cavalera está envolvido com as gravações do novo álbum do Soulfly, recentemente lançou um ao vivo do Go Ahead And Die, tem agendado shows com o Nailbomb e, não podemos esquecer de seu projeto com Iggor. O Cavalera Conspiracy inclusive regravou recentemente os três primeiros álbuns do Sepultura, “Bestial Devastation”, “Morbid Visions” e “Schizophrenia”.
As regravações foram chamadas por Andreas Kisser de algo “desrespeitoso” e com “zero valor histórico”. E isso por que Kisser pretende ter os irmãos Cavalera no palco do último show do Sepultura, que acontecerá em São Paulo, no ano de 2026. Max, apesar de ter flertado com esta possibilidade, depois voltou atrás e disse que não participará.
O que esperar?
No meio desta situação que se não fosse trágica seria cômica, estão os fãs. Eles mereciam até muito mais do que um simples show com uma mera participação especial dos irmãos. E Max, como sabemos, é um cara que costuma voltar atrás em algumas decisões. A grande realidade é que não temos a menor ideia do que irá acontecer, mas devemos ficar atentos as declarações atuais dos envolvidos.
Veja a nova declaração que Max deu ao podcast “Everblack”, quando convidado a refletir sobre sua carreira de 4 décadas no meio Metal:
“Eu realmente não penso muito na vida em termos de tempo. Eu sou um tipo de cara que vive muito o momento. Eu não sou um cara do futuro e não sou muito um cara do passado. Eu sou mais um cara do presente e eu gosto de aproveitar o momento em que estou, seja lá o que for, e tiro o melhor proveito da situação. E às vezes o momento pode ser um pouco mais difícil ou você pode estar em um momento em que você está realmente aproveitando os frutos do trabalho. Eu tive os dois. Um bom exemplo é o início do Soulfly, foi muito difícil, completamente louco, muita dúvida, insegurança e coisas como ‘eu não sei se posso fazer isso com um nome diferente’ e toda essa merda. Mas eu sou um cara que vive o momento, então o agora é o que está acontecendo… E então o que quer que aconteça depois, seja lá o que for, eu vou seguindo’. “
Depois, Max acabou confessando que pensa em escrever um livro com todas as suas melhores memórias sobre o tempo na estrada. Sobre isso, ele disse o seguinte:
“Não me entenda mal, eu amo os discos, eu amo o conjunto de trabalhos. É um conjunto enorme de trabalhos, são tantas músicas, é uma loucura. Na verdade, tenho pensado sobre isso, talvez fazer um livro de histórias de turnês. Porque eu estava em um site outro dia, esqueci o nome dele, que tinha todos os shows que eu já fiz. Um filho da puta juntou tudo isso e eu fiquei impressionado, porque eu mesmo esqueci metade. Mas ele tinha e isso meio que me deixou louco, todos os shows. Eu continuei lendo e pensando, ‘puta merda, isso é loucura’. E todo mundo sempre quer saber sobre turnês, tipo, ‘como é a turnê?’. Tanta coisa acontece em turnê. Claro, turnês americanas são diferentes de turnês europeias. Turnês sul-americanas são diferentes de turnês australianas, e então você pode elaborar e tudo mais. Eu meio que tenho brincado com essa ideia um pouco, mas acho que posso transformá-la em um livro. Acho que seria muito legal para mim e para os fãs.”
