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Sepultura: Derrick Green explica como foi superar a saída de Iggor Cavalera

O Sepultura faz parte do seleto grupo de bandas em que tudo o que acontece pode haver incêndio, porém, muito desse incêndio causa muito mais fumaça do que fogo. E falando em “Fumaça”, apelido do vocalista do Sepultura, Derrick Green, o mesmo participou do podcast Stoke the Fire, na qual falou a respeito da sitiação da banda após a saída do baterista Igor Cavalera.

   

Apresentado por Jesse Leach (Killswitch Engage), juntamente com o apresentador Matt Stocks (Life in the Stocks), o programa serviu de espaço para os seguintes dizeres de Derrick Green:

“Quando eu entrei no Sepultura em 1997, estava tudo tão caótico porque Max saiu e ele era o líder. Muitas pessoas tinham em suas mentes que ele criou tudo, o Sepultura foi uma criação dele como um todo e a banda tinha chegado lá apenas por causa disso. Eu acho que a imprensa e muitas pessoas criaram essa percepção porque ele estava fazendo muito barulho na mídia. Ele é uma pessoa muito carismática, então ele assumiu aquele papel. E muitas vezes as pessoas viam ele como o cara, o que acontece com muitas bandas, principalmente com o cantor. Acho que foi um pouco mais fácil com o Igor, mas também difícil, extremamente difícil. Porque eu era amigo do Igor. Ele é uma das pessoas que realmente me carregaram quando eu estava na banda e ele foi parcialmente responsável por me colocar na banda, eu acredito. E sua saída foi em um momento em que estávamos em alta, tipo, ‘Yes!’ Estávamos batalhando e trabalhando em muitas coisas, álbum após álbum. Estávamos em um álbum forte como ‘Dante XXI’ e tínhamos uma ótima arte, temos uma ótima equipe por trás disso, ótimas músicas, e então foi tipo, ‘Eu não vou sair em turnê.’ E eu pensei, ‘Oh, cara. Isso é realmente difícil.’ E então acabou onde saímos em turnê com o In Flames, e tínhamos Roy Mayorga vindo e o substituindo, o que foi fantástico.”

Derrick prosseguiu com seu comentário:

“Igor estava apenas passando por muitas mudanças e coisas diferentes com seu relacionamento e não queria mais estar na banda, não queria realmente fazer aquele estilo de música, eu acredito. Foi muito difícil porque estava meio que acabado com isso, e então as pessoas ficaram, tipo, ‘Oh, agora está definitivamente acabado. Joguem a toalha, rapazes.’ Certas pessoas ficavam tipo, ‘Sim, definitivamente acabou o jogo’. E não nos sentíamos assim. Quer dizer, por mais difícil que fosse, estávamos apenas neste momento. Acabamos de criar algo tão incrível, é difícil jogá-lo fora quando você sente que está evoluindo. Tipo, ‘ Estou fazendo as coisas melhor do que nunca. Vamos continuar. ‘ Então, continuamos em frente. Lembro que foi difícil, mas não tão difícil como foi, eu acho, para aqueles caras quando Max saiu, porque eles receberam muitas perguntas da mídia, coisas como, ‘Como é que o Max escreveu esse álbum…?’ E então eles diziam, ”Ei, eu toco bateria.’ ‘Ei, eu toco guitarra solo. Do que você está falando?’ Nunca foi assim. Esses caras escreveram juntos como um todo. Eu podia sentir, tipo, tipo, ‘Vocês não sabem do que estão falando’, estando em certas situações com a imprensa com eles. Mas vendo aquela transição, com relação à saída do Igor, foi, tipo, ‘Ah cara. Vamos continuar. É difícil, mas vamos continuar.’ E, de novo, tivemos muito apoio, ainda, (e) gente que acreditava na gente. E passamos o bastão para o Jean Dolabella. E foi novamente um processo de crescimento, de se acostumar com ele, de passar por um ciclo do álbum onde as pessoas ficavam, tipo, ‘Hmm. Está tudo bem. Está tudo bem.’ E então, com o segundo álbum com Jean Dolabella e ingressando na Nuclear Blast, tendo uma gravadora sólida, começamos a notar uma mudança de novo, como um renascimento… Saindo e tocando novas músicas, as pessoas ficavam, tipo, ‘Sim. Eu conheço essa música.’ Isso é realmente voltar lá para cima. E então eu estava, tipo, ‘Ok, vamos lá.’ E então Jean disse, tipo, ‘Estou fora’, depois de toda a turnê. Eu fiquei, tipo, ‘Não! Não! Estamos apenas voltando para o topo de novo.’ E então começar todo o processo novamente com Eloy (Casagrande). Mas, novamente, ter uma gravadora tão boa como a Nuclear Blast ajudou, porque eles sempre nos apoiaram.”

Veja a entrevista de Derrick Green no vídeo abaixo:

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