Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, vem colecionando entrevistas e comentários dos mais diversos tipos. Entretanto, o assunto principal envolve a atual situação da banda. Desde que o Sepultura anunciou a turnê de despedida intitulada “Celebrating Life Through Death World Tour”, Andreas vem falando sobre participações especiais. Tais participações incluiriam Max e Iggor Cavalera, mas segue sendo algo completamente incerto.
Além disso, o próprio dono dos riffs da banda falou sobre o prolongamento da turnê. Isso deixaria a despedida ainda mais extensa. Contudo, Andreas reconhece o apoio do público diante da atual situação que o Sepultura vive.
Durante uma aparição em um episódio recente do podcast “One Life One Chance with Toby Morse”, Kisser falou sobre a turnê de despedida da banda, que começou em março e deve durar até 2026. Ele disse:
“Está [indo] incrível. Esta turnê foi organizada para ser assim, para comemorar 40 anos. É uma história incrível, uma história única no Metal. E estamos passando pelo nosso melhor momento. Tivemos um ótimo álbum, sobrevivemos ao bloqueio. Fizemos um álbum durante o bloqueio, o que foi incrível. Manteve a banda viva, trabalhando e ocupada durante um momento muito difícil. E o negócio agora está crescendo. Você vê quantas turnês estão acontecendo nos Estados Unidos ao mesmo tempo, nos mesmos lugares. E estamos muito felizes por termos nossa multidão, cara. É ótimo ver que nossos fãs fiéis queriam estar lá para comemorar junto com a gente. Muito emocionante, porque eles lembram do primeiro show, da primeira camisa, da primeira música, das letras que os ajudaram em momentos difíceis. Pessoas que se casaram porque se conheceram em um show do Sepultura. [Risos] É ótimo. Pessoas que trazem suas famílias, seus filhos e essas coisas. Afinal, são 40 anos de história. E estamos fazendo nossos maiores shows no Brasil, por exemplo, com uma grande produção, duas horas de set time, o que é inédito para o Sepultura. E é ótimo. É tão bom tocar nossa história.”
Ele continuou:
“Muitas pessoas reclamam que perdemos alguns álbuns, alguns lados B e C, e então estamos incorporando isso ao setlist e trazendo os fãs para tocar conosco no palco, percussão, que é um grande destaque do show, eu acho, porque as pessoas ficam tão felizes. Você consegue imaginar você indo a um show e seu ídolo te chama para estar no palco com você, cara? É foda demais. Então é, é fantástico, cara. Estamos nos divertindo muito.”
Kisser também falou sobre os planos do Sepultura de montar um álbum ao vivo comemorando sua última série de shows. Serão 40 músicas gravadas em 40 cidades diferentes, assim tornando uma compilação massiva dos melhores momentos da banda no palco, conforme a mesma destacou em uma declaração feita anteriormente.
Questionado se o fato de o Sepultura estar gravando todos os shows da turnê atual coloca “algum tipo de pressão extra” na banda, Andreas disse:
“De jeito nenhum. Nós nem lembramos [que estamos gravando os shows enquanto os tocamos]. Porque estamos fazendo todos os shows, então é muito espontâneo. Porque quando você pensa, ‘Vamos ter um projeto ao vivo’, um show específico ou dois ou três, tanto faz. Mas em um lugar, e toda a atenção está lá, você tem as câmeras, você tem qualquer pessoa extra trabalhando, que geralmente não está na estrada, então você sente um pouco mais de pressão. E fazendo dessa forma, nem lembramos que estamos gravando, o que é incrível.”
