O Savatage anunciou recentemente seu retorno aos palcos e os dois primeiros shows do grupo acontecerão no Brasil. Os norte americanos tocarão no Monsters Of Rock no próximo dia 19 de abril, no Allianz Parque e, em 21 de abril, no Espaço Unimed, ambos em São Paulo.
Além disso, a banda ainda tem apresentações confirmadas em outros países da América do Sul e diversos shows na Europa. Em uma nova entrevista a Pete Pardo do Sea Of Tranquility, o baterista Jeff Plate e o guitarrista Chris Caffery comentaram sobre a possibilidade de tocar nos Estados Unidos ainda em 2025.

Jeff Plate não foi muito otimista quanto a isso, mas disse que para 2026 poderá ser algo interessante para a banda. O detalhe foram os comentários que dizem respeito a qualidade dos shows e o cuidado para não entregar qualquer coisa aos fãs. Jeff começou explicando:
“Eu não esperaria isso este ano. Mas certamente acho que em 2026 é uma possibilidade. E quando sairmos e tocarmos, isso vai criar um pouco mais de interesse.
Não vamos fazer algo só por fazer. Tem que ser uma situação muito boa. Estamos todos ocupados. E, obviamente, a edição de 2025 da turnê TSO está chegando no final do ano. Mas nós meio que tomamos uma decisão sobre essa coisa toda de que vamos sair e tentar ser o mais famosos possível. Não quero soar esnobe nem nada, mas só queremos fazer alguns shows muito, muito bons em situações muito boas. Não somos mais crianças. Temos feito um show de muito alto nível na TSO. Queremos tentar levar isso conosco com o Savatage. Acho que os Estados Unidos estarão na agenda em 2026.”
Chris Caffery entou pediu a palavra e disse:
“Se estivéssemos pensando em fazer coisas nos Estados Unidos depois de nossas datas europeias neste verão, quero dizer, estamos em março, então você não vai agendar o Savatage — só porque há tempo — você não vai agendar o Savatage em setembro e outubro. Quer dizer, estaremos nos preparando para o TSO naquele momento. Não é só quando começamos a tocar com o TSO — há meses antes disso em que os diretores musicais se reúnem. E é a mesma gerência trabalhando com Savatage e TSO, então eles entram nesse modo lá. Não é realista, eu nem acho, para nós. E talvez se alguém dissesse: ‘Ei, tem um show enorme acontecendo aqui, vocês poderiam tocar’. Mas não estou dizendo que isso vai acontecer… Essa é a única coisa que eu poderia ver sendo possível. Fazer turnê seria muita coisa para fazer este ano, seria realmente muita coisa. E como Jeff disse, não queremos fazer coisas de baixo perfil. Queremos ter certeza de que o Savatage tenha uma produção legal. E estamos usando o mesmo designer de iluminação para esses shows que temos com o TSO — Bryan Hartley está fazendo os shows do Savatage — e adicionamos um show principal em São Paulo, Brasil. Então, há quatro shows na América do Sul, e um deles será um show completo do Savatage. Então é aí que estamos todos realmente animados para entrar nisso. Os festivais são muito divertidos, mas poderemos tocar em mais lugares, sair por aí e tocar um set mais longo. E então, com o passar do tempo, vamos apenas lançar algumas músicas.
A banda tem um catálogo tão grande, e eu sempre falo com os caras, e acho que seria divertido para nós tocar alguns dos nossos discos como um todo, que tenham histórias e coisas assim. Como ‘Dead Winter Dead’, você tem que pensar sobre o quanto esse disco teve impacto em todas as nossas vidas. Há algo acontecendo neste mundo agora que ainda liga esse disco a todos… E muitas dessas coisas são atemporais em ‘Dead Winter Dead’, especialmente, a mensagem geral de como você quer unir as pessoas de ambos os lados, mesmo no meio de uma guerra. E eu acho que há muito potencial para o Savatage sair por aí e fazer coisas realmente legais. Estou ansioso por isso agora. Estou indo dia a dia e quando todo o resto for lançado estarei sorrindo, como eu disse. Vai ser incrível.”