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Resenha: Pounder – “Breaking The World” (2021)

“Breaking The World” é o segundo full lenght da banda americana de Heavy, Pounder.

Dois anos após lançar o seu surpreendente debut, “Uncivilized”, a banda de Heavy Metal de Los Angeles/CA, Pounder, lança o seu segundo álbum completo, “Breaking The World” pelo selo Shadow Kingdom Records.

Posteriormente ao debut

Logo após um ótimo debut, torna-se inevitável que haja comparações entre os dois discos no lançamento do segundo álbum.

Porém, eu entendo que a ocasião deve ser considerada uma exceção a essa forma comum de análise crítica, pois o mundo vive uma situação caótica, estando à beira de uma distopia.

Os Estados Unidos da América, terra do Pounder, tem, individualmente, essa situação global ainda mais agravada pelas disputas políticas e ideológicas e pelo caos sanitário que ali se instalou nos últimos quinze meses, aproximadamente, além das consequências sociais do lockdown.

Assim sendo, “Breaking The World” será analisado por mim sem comparações com o seu antecessor, “Uncivilized”.

“Spoils Of War”

Em primeiro lugar, “Spoils Of War” abre o álbum com um riff pesado, um solo de guitarra simples e em ritmo de marcha. Logo após, o andamento acelera e temos caracterizado o que se conhece por Heavy Metal tradicional.

Matt Harvey

Sobretudo, o vocal de Matt Harvey, que também guitarrista, me agrada muito. O conjunto de riffs e solos da dupla de guitarristas Harvey e Tom Draper não busca a reinvenção da roda, mas se encaixa perfeitamente na sonoridade proposta pela banda.

Faixa Título

Em seguida, a faixa título, “Breaking The World”, mostra o belo trabalho do baixista Alejando Corredor, tanto em sua linha de baixo, quando na parte de equalização e escolha do timbre do instrumento.

Aproveito o momento para elogiar a produção do disco, a qual acertou na mosca, dando a ele o peso necessário.

Pounder / Divulgação / Facebook

“Hard Road To Home”.

Assim que o ritmo fica mais acelerado em “Hard Road To Home”. O trabalho do trio de cordas se destaca nessa canção. Não que as duas faixas anteriores não sejam boas, pelo contrário, mas essa é a primeira ótima música a surgir no álbum, contando com um refrão envolvente e pegajoso, daqueles que já é possível cantar junto a partir da segunda estrofe.

Pois, até os solos de guitarra são superiores em “Hard Road To Home”. Não, ela ainda não é a minha preferida, essa ainda está por vir adiante.

“Never Forever”

LOgo após, “Never Forever” surpreende, introduzindo com um teclado e utilizando riffs discretamente, mais complexos.

O refrão, igualmente, é muito bom. Faixa a faixa, o disco vai crescendo em qualidade.

“Hard City”

Enfim, chegou a hora da minha favorita, “Hard City”. Como o próprio título sugere, trata-se de uma canção com pegada mais voltada ao Hard Rock.

Os riffs e a melodia são sedutores. O refrão é de fácil assimilação e o solo de guitarra é fantástico. Ela está entre as grandes músicas de Heavy Metal de 2021, sem dúvidas.

“Give Me Rock”

“Give Me Rock” sustenta a pegada Hard Rock presente em sua antecessora. Pois, a voz de Harvey é agradável e não consegue me enjoar nem com repetidas audições.

Embora o trio de cordas seja impecável, o ponto mais alto da banda é o vocalista. Sabe aquela voz que te parece familiar, mas você não consegue descobrir de onde a conhece?

Então, essa é minha exata impressão quando escuto Matt Harvey cantando. O segundo disco do Pounder se encerra com “Deadly Eyes”, canção que recaptura a pegada Heavy Metal tradicional do início do registro, sendo a faixa mais “speed” do álbum, me remetendo a Rainbow da era Joe Lynn Turner, por mais incrível que isso possa parecer, pois essa fase do Rainbow me agrada pouco. Música muito bem escolhida para encerramento.

O ano de 2021 tem nos apresentado grandes lançamento e assim esperamos que continue. Quanto ao segundo full lenght do Pounder, ele aprovado e indicado aos fãs do Heavy Tradicional 80’s.

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