O Ratt é um dos grandes nomes do Hard Rock ao lado de Mötley Crüe, Poison, entre outros. E sempre que bandas desse calibre se movimentam para lançar novos trabalhos ou realizar grandes eventos, acabam por provocar uma boa ansiedade em seus fãs.
Stephen Pearcy, grande figura da música, vocalista e um dos pilares do Ratt, participou de entrevista através do programa Waste Some Time With Jason Green. A principal questão a ser encarada de frente foi sobre a possibilidade de retorno da formação clássica da banda com a exceção do guitarrista Robbin Crosby (R.I.P).
Stephen falou se haveria tal chance de reunir o baixista Juan Croucier, o guitarrista Warren DeMartini e o baterista Bobby Blotzer, novamente:
“Agora, pelo próximo sabe-se lá quanto tempo, eu duvido (disso). Mas ei, eu abri a porta. Não irei gravar um disco com o Ratt (a menos que seja com os caras originais). Eu adoraria que todos estivessem envolvidos.”
Stephen continuou:
“Mas quer saber? Vamos dar um passo atrás aqui, crianças. Em primeiro lugar, eu disse isso há muito tempo e não sei se as pessoas entendem isso ou não, infelizmente, quando Robbin não estava em cena e ele estava passando por sua viagem, e então ele nem estava na banda, isto é, para mim – odeio dizer isso – o fim daquela era. Para nos manter por tanto tempo – ‘Oh, outro disco de platina’; ‘Oh, outro disco de platina’ – é simplesmente alucinante. – Oh, você precisa fazer outra turnê de reunião. ‘Você tem que fazer um registro.’ Quer dizer, nós auto-implodimos há muito tempo, cara.”
Stephen explicou mais detalhadamente a situação:
“Meu ponto é que podemos seguir em frente. Podemos ter ótimos guitarristas. Sem desrespeito a nenhum desses músicos – tivemos ótimos caras, e isso é ótimo – mas, para mim, Ratt não é Ratt sem Robbin. E nem mesmo o dinheiro vai me fazer acreditar em algo diferente. Eu prefiro sair e fazer minhas coisas (solo) a começar a fazer isso. Mas há alguma chance (dos caras originais voltarem)? Bem, quem sabe? Quer dizer, olhe, eu adoraria. Seria ótimo – um último rodeio – mas, olha, cara, eu não fico sentado esperando por ninguém, número um. E número dois, você realmente quer apresentar o que fez em 84, 37, (3) 8 anos depois? Temos sorte de estarmos vivos. Mas o fato de estarmos seria ótimo. E vocês aí fora, sem desrespeito, cara – eu amo tocar nossas músicas sempre que posso, mas tenho outros peixes para fritar. Se eu não consigo sair, você com certeza não vai sair. Mas veremos, cara… Não cabe a mim. Tudo o que posso fazer é dizer que a porta está aberta.”