Destruction: “tivemos que enfrentar muitos problemas nesse tempo, e esses problemas estão no filme”, diz Schmier sobre novo documentário

Reprodução/Youtube

O documentário “The Art Of Destruction” estreou em 2025 nos cinemas alemães e trouxe uma visão completamente intimista sobre os bastidores do veterano grupo alemão. Dirigido e roteirizado por Denise Dörner e Ilija Jelusic, o filme conta a história de mais de 40 anos dos thrashers e apresenta diversas cenas inesperadas aos fãs.

A equipe de filmagens acompanhou o Destruction por cerca de cinco anos, filmando backstages, momentos decisivos e, é claro, problemas enfrentados e superados pela banda. Foi sobre este tipo de abordagem que Marcel Schmier, baixista, vocalista e líder do quarteto, falou em uma nova entrevista concedida a equipe do festival Beyond The Gates, da Noruega.

Sobre reação inicial quando recebeu a proposta de desenvolver um grande documentário à respeito do Destruction, Marcel Schmier disse o seguinte:



“Ninguém nunca tinha me pedido para fazer um filme sobre a minha banda, então eu pensei: ‘Legal, como vai ser isso?’. Não sabíamos na época. E eu não sabia que iríamos filmar por quatro anos e meio. Pensamos que seria uma turnê, uma filmagem aqui, uma filmagem ali, e pronto… É por isso que o filme ficou tão legal, porque tivemos que enfrentar muitos problemas nesse tempo, e esses problemas estão no filme.

Acho que simplesmente aconteceu, porque nos aproximamos dos cineastas com o tempo. No começo, você se sente desconfortável quando alguém anda atrás de você com uma câmera o tempo todo. Mas, com o tempo, nos aproximamos deles como amigos e humanos, e então eles se tornaram muito próximos. E eu também assisti a alguns documentários naquela época para ter uma ideia de como seria? E acho que os melhores documentários que assisti foram o documentário de Liebling, ‘Last Days Here’, o de Bobby Liebling do Pentagram, ou o de Lady Gaga, ‘Gaga: Five Foot Two’, ou o do Anvil, ‘The Story Of Anvil’, todos documentários que são reais, que mostram a coisa real, não apenas elogiando a banda, apenas capturando o momento e as coisas por trás da cortina.

Então, quando fiz o primeiro corte, pensei: ‘Quantas cenas você tem? temos que apagar aqui?’. Mas eles me convenceram de que é legal deixar essas coisas ali, talvez no momento pareça estranho para você como músico, mas isso revela algo por trás das cortinas que é legal para o fã.”



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