Talvez esta seja a banda que possua a maior discografia entre todos os grandes medalhões do gênero. Formada em 1980 e debutado no cenário com o clássico “Feel The Fire”, em 1985, lá se vão mais de 40 anos de muita dedicação ao Metal veloz. O Overkill nunca deu qualquer tipo de pausa nas suas atividades e acumula o número estonteante de 19 álbuns de estúdio, sendo que o vigésimo está a caminho e deve ser lançado ainda em 2021.
Hoje, sob o comando de dois membros remanescentes da formação original, o vocalista Bobby “Blitz” Ellsworth e o baixista D. D. Verni, o grupo é conhecido por sua fidelidade ao Thrash Metal e pela característica regularidade em seus lançamentos.
Pode se afirmar que desde o disco de estréia, tiveram três fases distintas no decorrer dos anos. A primeira é a era clássica e abrange os 5 primeiros trabalhos, são eles: “Feel The Fire”, “Taking Over”, “Under The Influence”, “The Years Of Decay” e “Horrorscope”. Para muitos, esta é a melhor sequência do Overkill e traz muitos dos grandes hinos da sua carreira.
A segunda era marca uma certa mudança de direcionamento e apresenta uma sonoridade com mais groove. Abrange os seguintes registros: “I Hear Black”, “W.F.O.”, “The Killing Kind”, “From The Underground And Below”, “Necroshine”, “Bloodletting” e “Killbox 13”. Nestes discos, a velocidade deixa de ser a marca registrada da banda, para dar espaço a canções mais cadenciadas e cheias de peso. Nenhum trabalho desta fase chega a ser ruim, mas é um fato que não são tão empolgantes quanto os apresentados no início avassalador.
A guinada para a terceira e atual fase começa com “ReliXIV” e “Immortalis”, pode-se afirmar que estes são dois álbuns de transição entre a era groove e o retorno ao Thrash raiz veloz e visceral. São excelente registros e servem como uma ponte para a volta triunfal da grande fase em que se encontram atualmente. Esta fase é composta pelos excepcionais: “Ironbound”, “The Electric Age”, “White Devil Armory”, “The Grinding Wheel” e “The Wings Of War”. Aqui, o Overkill volta a ser protagonista no estilo e vem se mantendo no auge desde então.
Esta playlist foi pensada sob dois diferentes aspectos e para dois tipos de fãs.
1. Aquele que não conhece muito bem toda a discografia e quer começar a se aprofundar sem ter que ouvir 19 discos na íntegra.
2. Aquele que já é um grande fã e quer apenas apertar o play e bangear sem parar ao som das melhores canções da banda.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa. Senhoras e senhores, Overkill:
Redigido por Fabio Reis