Antes de começar a choradeira, deixamos claro que este é um quadro meramente opinativo, de humor e com o intuito de entreter o leitor. “Melhor” e “pior” são conceitos subjetivos, o que é ótimo para alguns é péssimo para outros e vice versa.
Ficando estabelecido estes meros detalhes, vamos ao que interessa!
Deixei dois álbuns importantíssimos de fora.
“Kill ‘Em All” estaria entre os dois de cima caso os quesitos importância ou relevância histórica estivessem em jogo, além disso, “Black Album” não figurou nem entre os melhores e nem entre os piores. Os motivos são meio óbvios, mas vamos a eles: não está entre os melhores por que vendagem não traduz qualidade musical, porém, não está entre os piores por que apesar da reclamação dos radicais, é um ótimo registro.
Os dois melhores trabalhos são “Ride The Lightning” e “Master Of Puppets”. O primeiro traz o Metallica sendo Metallica pela primeira vez na história. Os caras lapidaram todas aquelas primeiras idéias contidas no debut e criaram uma sonoridade própria, as músicas são mais encorpadas, mais pulsantes e mais intensas, fugindo um pouco de algumas composições anteriores que tinham e muito a cara de Dave Mustaine. “Fade To Black” foi um grande trunfo, uma canção belíssima com uma letra pra lá de irada, mas essa bolacha maravilhosa ainda tinha escondida na manga sons capazes de triturar o seu cérebro. O que dizer de “For Whom The Bell Tolls”, “Fight Fire With Fire” e “Creeping Death”?
Já o segundo disco escolhido, pega todas aquelas boas idéias contidas em “Ride The Lightning” e as amadurece ainda mais. É importante não esquecer que “Master Of Puppets” foi o disco que fez do Metallica o que ele é, abrindo as portas da grande mídia e popularizando o Thrash Metal no mundo todo. A faixa título é algo épico, cheia de climas, nuances e camadas, aquele solo é absurdo de bom! Assim como em “Ride”, não fica nisso, ainda temos as pancadas “Battery” e “Damage, Inc”, a fadetoblackiana “Welcome Home” e um dos meus sons favoritos da discografia, a subestimada “The Thing That Should Not Be”, com uma letra baseada nos contos do mestre do horror cósmico, H. P. Lovecraft.
Bem, chegamos a hora da verdade, e ela pode ser bem dolorida. Os dois piores…
Depois daquele começo de carreira quase perfeito. todo mundo sabe que a banda foi mudando, mudando, mudando e mudando. Até que virou uma espécie de gosma disforme irreconhecível. Os caras que gravaram aqueles discos poderosos, chegaram a esse ponto lastimável aí da foto.
Vocês podem até me xingar, me ameaçar e desejar a minha morte, mas a realidade é que se Load já não era lá grande coisa, Re-Load é o disco que os responsáveis por ele deveriam apanhar de gato morto até o gato miar. Para os de mente mais aberta, talvez até se salvem sons como “Fuel”, “The Unforgiven II” e “The Memory Remains”, mas no geral, o disco é fraquíssimo. Um amontoado de sobras de estúdio bisonhas, daquelas de fazer o peão chorar de desgosto, e eles empurraram essa bagaça na nossa goela dizendo que era a “evolução do Metal”… eu mando se f#@* ou vocês mandam?
Se “Re-Load” é digno de uma surra de gato morto, “St. Anger” é pior do que bater na mãe. O troço é ruim demais. O que o Lars queria com aquele som de bateria? Cadê os solos fodalhões de Mr. Hammet? E aquela distorção groovada a lá Nu Metal? Cacete Metallica, vocês tão de parabéns, viu! Foram do céu ao inferno com uma facilidade impressionante. Eu juro que quando essa bugiganga foi lançada eu consegui ficar mais puto do que quando o Brasil perdeu a final da Copa de 98. E aquele documentário? Sério, ainda bem que os caras “saíram” dessa “fase” por que eu, sinceramente, não sei o que eles queriam. Gravaram uma coleção de músicas horrendas, onde todas elas foram tecidas como uma concha de retalhos, já que a banda estava em pé de guerra e não se reuniu para trabalhar nas composições. O álbum não tem solos, os riffs são fracos e o som de bateria é uma espécie de Timbalada tentando tocar New Metal…
Chega!
Agora fica com vocês a missão de colocar o meu nome na boca do sapo. Este quadro se encerra agora! E se encerra com uma foto atual pica onde a banda ao menos soa honesta e não tenta chamar atenção com polêmicas inúteis.
Deixa seu comentário, compartilha e, se gostou da zoeira, manda pra aquele seu amigo fãzete, por que… a treta é never ends!