Gene Simmons, do Kiss, conversou recentemente com Michael Franzese e relembrou os primórdios da banda de Detroit e o frissom que causaram época. Eles jamais imaginariam que se tornariam o sucesso que se tornaram e até mesmo “uma indústria multimilionária de preservativos a caixões.”
Acompanhe o trecho a seguir:
“Os cientistas simplesmente falam sobre esse tipo de coisa. E existe algo chamado singularidade. As coisas simplesmente acontecem, e isso significa que não acontecem com frequência, apenas de vez em quando, o que pode ser daqui a um milênio, ou algo simplesmente acontece quando os planetas se alinham, você tem a coisa certa no lugar certo na hora certa apropriada.”
Segundo Gene Simmons, há uma conjunção de fatores para o sucesso do grupo:
“A primeira coisa certa, no lugar certo, na hora certa, foi quando conheci Paul Stanley, meu parceiro, que sabia de todas as coisas que eu não sabia, e espero, pelo menos ele me disse, eu sabia coisas que ele não sabia. E então um mais um é igual a três. Decidimos então montar a banda que nunca víamos no palco. E é importante notar que vimos isso a nível visual. Queríamos ter as músicas e tudo o mais, mas percebemos que as bandas que gostávamos, The Who, Jimi Hendrix ou The Beatles, tinham um visual único, então se fechasse os olhos, você as via.”
Gene Simmons acredita que o segredo estava em “se diferenciar” das outras bandas de forma que impactasse as pessoas e fixasse sua imagem em suas mentes:
“Tinha muitos sucessos no rádio que, se você fechasse os olhos não conseguia distingui-los… Foreigner era um grupo muito bom que teve muitos sucessos. Mas quando você fechava os olhos,, não tinha ideia de quem estava na banda e não se importou. E foi basicamente assim que aconteceu. Queríamos que o aspecto visual fizesse parte disso. mal sabíamos que se tornaria uma indústria multimilionária. Quero dizer, o Kiss ainda é tudo, desde caixões até camisinhas. Nós vamos fazer gozar e também fazer se despedir deste mundo.”
Assista a entrevista completa: