Durante uma nova entrevista ao podcast IbagensCast, o ex-baterista do Angra, Ricardo Confessori, comentou sobre uma observação de um internauta que disse: “A formação atual do Angra me parece ser ‘esquecível’. Falem sobre, por favor!'”
Ricardo Confessori comentou (com transcrição do site Mundo Metal):
“Cara, para mim isso não é mais Angra. Eu vou ser bem sincero, Eles estão só com o nome para, sei lá… isso Facilitou… Acho que o certo mesmo seria eles pegarem esses caras aí e falar: ‘Não, beleza, a gente já faz um som diferente, a gente já canta músicas diferentes, coloca outro nome e faz que nem eu fiz. Vai para a guerra!
Talvez já esteja nos 48 do segundo tempo, agora estão falando que a banda vai terminar, talvez não tenham mais esse ímpeto de recomeçar. Mas hoje em dia eu penso totalmente diferente do que eu pensava há dez anos. Eu acho que acabou, acabaram as formações clássicas, começou a entrar e sair… Tem que acabar a banda, isso aí pode até colocar de corte, não tem problema nenhum em falar isso. Eu acho que seria mais Power Metal sair com um negócio novo, entendeu? Um negócio DELES.”
Questionado sobre qual é a sua melhor lembrança com o vocalista original André Matos, ele contou uma história que envolve Thomaz Green Morton, mais conhecido como “o homem do Rá”:
“Tem uma que… Esse dia virou uma chavinha na minha cabeça que foi assim, eu sempre tive o André como um cara referência, um puta cara culto, racional, cético, matemático, né? E aí uma vez a gente foi tocar em Pouso Alegre, com o Angra isso ainda… Não! Com o Angra e com o Shaman, mas a pior vez com o Shaman.
A primeira vez do Angra foi um cara lá, aquele cara do ‘Rá’, lembra? Thomaz Morton. A primeira vez ele foi lá no camarim do Angra, depois a gente voltou com o Shaman, e o cara do ‘Rá’ convidou a gente para um churrasco depois do show, fez uma festa pra gente… Aí o empresário: ‘Vocês tem que ir.’ O cara morava numa chácara, uma puta chácara em Pouso Alegre foda, o cara era abonado. ‘Tá. vamos lá.’
Chegando lá, ele já começou dar aqueles shows de mágica, né? Eu já percebi na hora que era mágica. ‘Aqui [apontando para a testa] meu calo espiritual’, o cara tinha um calo na testa, eu pensei: ‘Pô, esse cara deve ficar batendo a cabeça na parede até fazer um calo e dizer que é o terceiro olho’.
Aí fez uns negócios lá que entortava garfos… Meu, quando eu saí de lá, e não só na hora que eu saí, mas durante todo o processo, eu vi o André acreditar em tudo. TUDO. Ele virou brother do cara do ‘Rá’, pegou o telefone, voltou lá várias vezes, e ele falava: ‘O cara é foda, o cara é foda.’ Eu dizia: ‘André, como assim foda, velho? Dá para ver que isso é mágica.’ Aí, cara, logo depois saiu no Fantástico ele ali dentro do avião saindo uns raios, e apareceu uma bateria [apontando para o pulso] tinha uma bateria de nove volts, e foi desmascarado uns anos depois.
E esse dia eu disse: ‘O André não é tão cético e racional como eu pensava, o André tem um pezinho na doideira, na loucura, na fé.’ Nesse dia eu já não levava mais as coisas tão a sério, e o André deu uma decaída no meu conceito assim… Não decaída no mal sentido entendeu? Mas eu já falava: ‘André, por essa eu não esperava. Pô, acredita nisso aí véio?’ E todos ficaram, os três: ‘O cara é foda!’ Não sei se ficaram com medo de contrariar o André. Eu falei assim: ‘Mano, André… Pelo amor de Deus, você não vê? Tenho um amigo que faz isso, você quer que eu chame ele, ele também faz mágica.”
Assista a entrevista completa abaixo:
Sobre o Angra atual mudar de nome, acho que os caras não tem saco pra começar mais nada! Vão cada um para um canto e ponto final!
Sobre o Angra atual mudar de nome, acho que os caras não tem sa(o pra começar mais nada! Vão cada um para um canto e ponto final!
O cara destruiu o Shaman três vezes kkk