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MUNDO METAL ENTREVISTA: BLOODSTAIN

Bloodstain, nova banda sueca de Thrash Metal, cedeu entrevista ao redator do Mundo Metal, Cristiano Ruiz, falando sobre o lançamento de seu primeiro registro oficial, o EP “I am Death”, que saiu no dia 23/3/20224, em formato independente. A fim de saber mais como foi o nosso bate papo, confira a entrevista abaixo.

   

O line-up conta com os seguintes músicos: Jonathan Thyberg (baixo), Oskar Lindroos (guitarra solo), Linus Lindin (vocal e guitarra), assim como Benjamin Norgren (bateria).

BLOODSTAIN / Divulgação / Facebook

Questões:

Antes de mais nada, gostaríamos de parabenizar a banda, novamente, pelo ótimo primeiro lançamento.

Mundo Metal: embora saibamos que a fundação do Bloodstain foi recente, quando exatamente o quarteto se juntou? Além disso, por que o Thrash Metal foi o subgênero escolhido?

Bloodstain:

   

“Benjamin (baterista) e Oskar (guitarrista) estudaram juntos no ensino médio. Embora não tivéssemos aulas juntos, nos conhecíamos. Foi aí então que decidimos formar uma banda de Metal, e foi nesse momento que Linus (guitarrista, vocal) entrou em cena. Somos todos fãs de Thrash old school, como Metallica e Testament etc., e sentimos que esse era o tipo de música que queríamos tocar. Um pouco mais tarde, no outono de 2023, Jonathan, amigo de infância de Benjamin, entrou na banda como baixista.”

Mundo Metal: ainda que seja muito cedo para tratarmos desse assunto, como está sendo a resposta da imprensa especializada e dos apreciadores de Thrash Metal em relação ao EP “I AM DEATH”? Está tudo acontencendo de acordo com as expectativas de vocês quatro?

Bloodstain:

“A resposta até agora tem sido incrível! Os primeiros comentários também foram incríveis. Já sabíamos que algo de bom poderia acontecer com essas músicas que escrevemos, mas tem sido ótimo ver que outras pessoas parecem amá-las também.

Mundo Metal: onde ocorreu a gravação de “I AM DEATH”? Quem foi o produtor responsável pela mixagem e masterização? Houve alguma pré-produção feita anteriormente ao processo de gravação?

Bloodstain:

“Nós apenas gravamos um ensaio ao vivo, de um take só, realmente bruto, durante a ‘pré-produção’, bem como algumas guias de guitarra para serem usadas nas gravações. Em fevereiro de 2024, entramos no estúdio Solna Sound aqui em Estocolmo para gravar para valer. O proprietário, Simon Johansson (guitarrista do Soilwork e Wolf), projetou e co-produziu com o pai de Benjamin, Stefan Norgren (baterista do Seventh Wonder e Sorcerer). Foi uma experiência incrível entrar em um estúdio tão matador. Simon nos tratou muito bem e foi totalmente profissional, em cada passo do caminho. Ele usou um enorme equipamento vintage que foi usado para gravar o último álbum do Queen com Freddie Mercury, o que foi incrivelmente legal, e o som foi alucinante logo de cara. Mas depois foi mixado e masterizado pelo brilhante Ronnie Björnström (que trabalhou com Meshuggah, Sorcerer, Mezzrow etc.) e sua mixagem realmente levou as coisas para o próximo nível. Estamos super satisfeitos com o resultado!”

Mundo Metal: desde que vimos a foto de divulgação do Bloodstain pela primeira vez, imaginamos que vocês sejam todos adolescentes com sede de produzir Metal de qualidade. Ou seja, a mais nova geração do Thrash Metal. Assim sendo, qual é a faixa etária média dos integrantes da banda?

   

Bloodstain:

“Acertaram na mosca, haha! Um tem 18 anos e o resto de nós fará 18 anos ainda este ano.”

Mundo Metal: quais assuntos abordam as letras das canções do Bloostain?

Bloodstain:

“Não há correlação entre as músicas. Cada um tem um tema diferente. Lidamos com tópicos como guerra, cultos, eventos catastróficos/que mudam o jogo, cenas de crime, terror… temas clássicos de thrash sombrio e misterioso, haha. “Eu sou a morte” é o que se destaca um pouco aqui. Essa música é vagamente baseada no jogo de xadrez, com a cena da Morte no clássico ‘O Sétimo Selo’ de Ingmar Bergman, porém mais focada na ideia de morte, seja ela relacionada à peste ou em alguma outra circunstância, assumindo uma forma humana e vindo em sua direção.”

Mundo Metal: há planos para a gravação de um full lenght ou por enquanto Bloodstain pretende apenas divulgar o atual lançamento?

Bloodstain:

   

“Ambos. Definitivamente queremos gravar um álbum completo. O plano com este EP era nos colocarmos no mapa e então, quando as coisas (espero) começarem a rolar, escrever músicas suficientes para um disco completo e encontrar a gravadora certa para nos ajudar a divulgá-lo e nos dar o máximo de exposição. Então estamos escrevendo agora, mas também ensaiando intensamente para tocar no Downtown Riot em maio e procurando mais shows para promover este EP.”

Divulgação de “I AM DEATH”

Mundo Metal: com o intuito de divulgar a resenha de “I AM DEATH”, que publicamos quase ao mesmo tempo do lançamento do EP, mandamos o link para alguns de nossos seguidores mais fiéis. Como resultado, eles elogiaram demais o trabalho de estréia do Bloodstain. A maior parte deles conseguiu notar na sonoridade do quarteto, influência nas fases iniciais de Metallica e Megadeth, ainda que percebam que a banda já busca sua identidade. Dito isso, quais são as reais influências dos integrantes?

Bloodstain:

“As bandas que você acabou de mencionar, com certeza. Somos grandes fãs da cena thrash da Bay Area dos anos 80 e como grupo é onde nossas principais influências podem ser encontradas. Individualmente, nós nos ramificamos mais e ouvimos e amamos coisas como Yngwie Malmsteen, Dream Theater, Death e Iron Maiden, por exemplo, e certamente pedaços disso podem ser ouvidos aqui e ali nas músicas que escrevemos.”

Mundo Metal: esse espaço serve para que a banda avalie a entrevista, da mesma forma para que diga quais são suas expectativas para uma carreira que acabou de dar os primeiros passos agora.

Bloodstain:

“Obviamente estamos muito entusiasmados com toda a situação em que nos encontramos neste momento. Fizemos uma gravação da qual estamos extremamente orgulhosos e estamos muito felizes com a recepção até agora. Neste ponto, estamos totalmente focados em colocar 100% da nossa energia criativa no Bloodstain e totalmente preparados para trabalhar duro para escrever muitas músicas excelentes e levar nosso set ao vivo para o maior número de pessoas possível. Muito obrigado pelo seu apoio!”

Mundo Metal:

   

Nós é que agradecemos vocês pela entrevista, assim como desejamos sorte e muito Metal na estrada do Bloodstain.

Entrevistado: Bloodstain
Entrevistador: Cristiano “Big Head” Ruiz

   
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