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Mötley Crüe: Bob Daisley conta como salvou Mick Mars da demissão da banda

Em 1984, ano em que o Mötley Crüe excursionou com Ozzy Osbourne, aconteceu algo que poderia culminar no fim da banda: a demissão de Mick Mars. Caso ele fosse demitido pela banda, seria difícil haver uma continuação, já que o ambiente entre os integrantes nunca foi dos melhores, mesmo com todo o sucesso atingido.

   

O The Metal Voice do Canadá entrevistou o baixista Bob Daisley, que figurou em bandas como Ozzy, Rainbow, Uriah Heep e Gary Moore, contou como foi o convencimento para que ambas as partes chegassem a um consenso, sem que houvesse a demissão do guitarrista Mick Mars.

Durante a entrevista, Daisley falou:

“Naquela noite, depois do show, Mick foi em nosso ônibus (de Ozzy Osbourne) (para estar) com Ozzy (e o resto de sua banda) e eu fui em seu ônibus (Mötley Crüe), então eu fui o único de nosso lote que foi em seu ônibus. E eles estavam tendo uma reunião. O que eles estavam planejando fazer era se livrar de Mick e contratar outro guitarrista. E eles perguntaram para obter minha opinião. Então eu disse: ‘Bem, se você quiser que minha opinião valha a pena, eu diria para não tentar consertar algo que não está quebrado.’ Eu disse, ‘Eu já vi isso antes, com Lee Kerslake no “Blizzard of Ozz”.’ Eu disse: ‘Você tem uma química aí, você tem uma unidade funcionando. Mick Mars faz parte disso. Não estrague tudo. Essa é minha opinião. Apenas não faça isso’. E eu acho que salvei o pescoço de Mick naquela noite porque eles estavam falando sério sobre conseguir outra pessoa.”

Bob prosseguiu com o relato:

“Mick era bom para a banda – ele era parte do som, parte da entrega do que eles faziam. Seria como tentar substituir Ringo (Starr) em The Beatles por John Bonham ou Ginger Baker ou alguém muito, muito tecnicamente brilhante. Mas simplesmente não funcionava. Então eu disse: ‘Deixe como está. Não está quebrado. Pare de tentar consertar’. Então eles deixaram de lado e deu certo.”

Ele ainda acrescentou:

   

“Mick, acho que ele era alguns anos mais velho do que eles”, acrescentou Bob. “E você não chamaria Mick de virtuoso, um herói da guitarra, mas ele foi ótimo para a banda.”

Seria muito trágico sair da banda daquela maneira e por vezes, uma boa conversa, mesmo que não pareça muito importante, acaba por mudar completamente o destino de várias pessoas.

A entrevista de Bob Daisley pode ser conferida neste vídeo:

   
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