O Metallica tem literalmente sinal verde para fazer quase qualquer coisa que queira. É a maior banda de Metal do mundo em termos de números e estatísticas. Além disso, possui o maior e melhor trabalho nas redes sociais e consegue colocar em prática coisas inimagináveis para a grande maioria das bandas.
Obviamente que tudo isso chegou após mais de 4 décadas de muito trabalho, além de uma enormidade de hinos e discos de sucesso. Dessa forma, o quarteto norte americano mudou um pouco a forma com que faz suas turnês e abandonou aquela rotina infindável de shows.
Hoje, o Metallica faz alguns shows estratégicos, participa de grandes festivais assim como de eventos de porte estratosférico, depois se recolhe durante cinco ou seis meses. Os caras literalmente tiram férias da turnê e depois retornam para iniciar o ciclo novamente.
Sendo assim, em uma nova entrevista concedida a estação de rádio 93X, de Minneapolis, no Minnesota, o guitarrista Kirk Hammett foi questionado se a atual turnê “M72” ainda parece nova pra ele, já que foi lançada há mais de um ano e meio, mas tiveram todas essas pausas para descanso. Ele disse:
“Ainda parece nova porque só fazemos alguns shows por ano. Então, quero dizer, não estamos fora há tempo suficiente para que qualquer tipo de fator de esgotamento apareça. E em muitas ocasiões, às vezes são quatro ou cinco meses entre o tempo em que estamos naquele palco. E então, toda vez que subimos, sempre tenho uma sensação de familiaridade e, tipo, ‘oh, droga. Tenho que me acostumar com o palco novamente’. Mas definitivamente ainda não estou cansado dele.”
Ao ser questionado se o show mudou desde a última vez em que o Metallica esteve no Minnesota, Kirk ponderou:
“Bem, no estilo típico do Metallica, as coisas estão ficando cada vez maiores. E então esta é definitivamente a maior produção que já fizemos. Quer dizer, o palco fica no meio de um estádio e é enorme. O que posso dizer? Há quatro baterias nele. Há um enorme ninho de cobras. É uma vibe completamente diferente das duas últimas vezes que estivemos aqui.”