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Metal Church: “na banda Ross The Boss, enfrentei tanta besteira estúpida dos fãs do Manowar que você não tem idéia”, diz Marc Lopes

O Metal Church é, sem dúvidas, uma das bandas mais cults do Metal norte americano dos anos 80. Com uma sonoridade cheia de identidade e não deixando-se moldar por basicamente nada do que estava sendo lançado na época, a banda conquistou uma base sólida de fãs e, mesmo com todas as mudanças de vocalista, manteve-se lançando discos no mínimo dignos de sua importância na cena.

   

É verdade que o vocalista David Wayne marcou uma era, assim como seu substituto Mike Howe possui os seus méritos, mas também é verídico que nenhum dos cantores que passaram pela banda, incluindo o ótimo e muitas vezes injustiçado Ronny Munroe, nunca tentaram soar como meros clones de Wayne.

Ouvindo o novo single da banda, o primeiro que conta com o recém admitido vocalista Marc Lopes (Ross The Boss e Let Us Prey), podemos perceber que a canção traz muito da sonoridade e da atmosfera presentes nos dois primeiros álbuns do Metal Church. Se ouvirmos ainda com mais atenção, podemos notar que mesmo com esse resgate da sonoridade mais clássica dos primórdios, Marc Lopes não deixou de colocar o seu estilo e sua própria personalidade na música.

E foi justamente sobre isso que o cantor falou em uma nova entrevista concedida ao programa Chris Akin Presents. Ao ser questionado sobre a avalanche de críticas que ele pode sofrer por conta das comparações e julgamentos dos fãs, Lopes demonstrou estar muito tranquilo. Ele disse:

“Estando na banda Ross The Boss, banda liderada pelo ex-guitarrista do MANOWAR, Ross ‘The Boss’ Friedman, eu enfrentei tanta besteira estúpida dos fãs do Manowar que você não tem idéia. No começo, isso me incomodava, você sabe, há anos atrás. Agora eu posso dizer que não dou a mínima, eu simplesmente não me importo. Você sabe, se você começar a se preocupar com o que as outras pessoas pensam você nunca vai chegar a lugar nenhum. E a maneira como vejo isso é algo como, ‘olha, se você gosta, ótimo. Se não gosta, então vá ouvir outra coisa’. Eu realmente não dou a mínima. Eu sei que estou dando tudo o que tenho de melhor para fazer o trabalho e fazê-lo soar o melhor possível. E se você não gosta, por que vou sentar aqui e tentar satisfazê-lo? Não, eu não me importo. Quero dizer, obviamente, se todo mundo odiar o disco, então provavelmente eu não deveria fazer o show. Mas com muito respeito à comunidade Metal Church, eles têm sido incríveis, eles adoraram essas coisas novas.

Tenho que ser honesto, a expectativa é insana e está me deixando como posso dizer… digamos que estou definitivamente nervoso. Mas, ao mesmo tempo, estou tipo, ‘olha, tenho que sair e cantar minhas músicas’. E a razão pela qual fui encarregado de começar essa nova era da banda foi porque estou colocando minha própria personalidade nisso. Vou soar como David Wayne? Talvez em alguns aspectos. Vou soar como Mike Howe? Talvez em alguns aspectos. Vou soar como Marc Lopes? Absolutamente sim e isso será muito foda. Isso é realmente o que importa.

Se esta é a minha era na banda, então eu tenho que fazer o que faço de melhor. Tentar imitá-los não vai fazer bem a ninguém. E é engraçado, por que se pegarmos Ronny Munroe, ele é incrível, e ele é um ótimo vocalista e soava mais como David Wayne do que eu.

Tenho que ser honesto: no começo, eu pensei, ‘Foda-se, cara. Como vou fazer isso?’. Então eu fiquei pensando, ‘Espere um minuto. Você já está abordando isso errado’. Kurdt sempre dizia isso, ‘Você já está abordando isso errado’. E foi aí que eu entendi. Esses caras não são imitáveis ​​porque eles são quem são… E Ronny também tem seu próprio estilo, e as coisas que ele fez foram ótimas. Foi uma época estranha para a banda, eu acho, no que diz respeito a tudo que estava acontecendo ao redor deles…

Mas enfim, eu já sei que haverá os inimigos. E eu não me importo. E para essas pessoas digo o seguinte, se você quer perder seu tempo com esse tipo de merda, então vá em frente. Há muito mais coisas para gastar seu tempo na vida do que ficar por aí dizendo, ‘eu odeio isso ou aquilo’. É até meio ridículo isso.

E a maior piada é que sou um grande fã do Iron Maiden e nunca gostei da era Blaze Bayley. Mas não fico por aí falando coisas como, ‘oh meu Deus. Eu odeio isso. E eu odeio essa fase’. E sabe por quê? Eu não escuto isso (Risos). É simples. Nem todo mundo vai gostar de tudo que você faz e está tudo certo.”

   

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