Uma das bandas mais influentes do Metal dinamarquês em todos os tempos, o Mercyful Fate, fez o seu segundo show após 23 anos de hiato. A apresentação ocorreu neste sábado, 4 de junho, no Mystic Festival da Polônia.
Se o setlist do primeiro show contou apenas com 7 faixas pelo motivo de serem banda de apoio do Volbeat, este segundo já foi bem mais parrudo e trouxe 11 músicas executadas. A nova faixa, “The Jackl of Salzburg”, que havia sido experimentada pela primeira vez no show passado, apareceu de novo no set e, ao que tudo indica, a épica canção com cerca de 8 minutos de duração aparecerá no novo disco da banda, com lançamento previsto para o início de 2023, via Nuclear Blast.
Analisando rapidamente as duas performances, podemos afirmar que o quinteto está entrosadíssimo e King Diamond se encontra em uma ótima fase reproduzindo com perfeição mesmo as músicas mais difíceis. Nesta segunda apresentação, foram incluídos diversos clássicos que ficaram de fora no show de retorno, músicas como “Black Funeral”, “Melissa”, “Doomed By The Living Dead” e “Come To The Sabbath” foram adicionadas para o deleite dos presentes.
Ao que tudo indica, até o lançamento do novo álbum, o Mercyful Fate deve focar nos dois discos clássicos e nos EP’s iniciais. Nestas primeiras performances, nenhuma música gravada fora da década de 80 foi tocada, mas nós não acharíamos nada mal se eles decidissem acrescentar alguma composição de registros como “In The Shadows” ou “Time”. O que acham?
O atual lineup do Mercyful Fate conta com Hank Shermann e Mike Wead formando a dupla de guitarristas, Bjarne Holm na bateria, Joey Vera no baixo substituindo o saudoso Timi Hansen, além de King Diamond nos vocais.
O setlist do show pode ser visto abaixo:
01. The Oath
02. The Jackl Of Salzburg
03. A Corpse Without Soul
04. Black Funeral
05. A Dangerous Meeting
06. Melissa
07. Doomed By The Living Dead
08. Curse Of The Pharaohs
09. Evil
10. Come To The Sabbath
Encore:
11. Satan’s Fall
A presença de MICHAEL DENNER sempre me fará falta o palco! Amo a banda, mas o carisma de DENNER é insubstituível.