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Manowar e a turnê com Mercyful Fate: “eles se foderam. Nunca nos ligaram, nunca contaram aos agentes e promotores”, diz Ross The Boss

A Metal Hammer publicou uma entrevista com Ross “The Boss” Friedman, ex-guitarrista do Manowar, realizada em 2020, onde Ross relembra a turnê de 1984 com o Mercyful Fate que terminou de forma bem desagradável para a banda liderada pelo vocalista King Diamond.

   

Segundo os rumores da época, e pelos anos que se seguiram, o Manowar começou a turnê como banda de suporte de Mercyful Fate, porém, houve uma inversão nos papéis quando perceberam que o Manowar tinha uma aceitação melhor do público. Na entrevista, Ross The Boss conta a história da seguinte forma:

“Nós sempre seríamos a atração principal. O que aconteceu foi que o Mercyful Fate era nosso convidado especial. Fomos para a Inglaterra e tínhamos todo o nosso equipamento novo em folha – nós o chamávamos de Wall Of Voodoo. Era tão grande e tão novo que brilhava como um navio de guerra novinho em folha! E eles entraram no local e disseram: ‘Podemos tocar com isso?’ e nós dissemos: ‘Er, podemos f*der sua esposa?’

Quer dizer… não! Nós ralamos a bunda nos últimos anos para chegar a esse ponto, gastamos adiantamentos de discos, despesas, tivemos estresse, e vamos simplesmente emprestar nosso ‘Muro de Vodu?’ Joey disse a eles: ‘Vá pegar cada peça de equipamento que vocês têm e toquem com isso.’”

Ele acrescentou que o Mercyful Fate concluiu o primeiro show com uma produção reduzida e abandonou a turnê inventando mentiras a respeito das luzes e do som:

“Eles nunca nos ligaram para dizer que estavam saindo, eles nunca contaram aos agentes ou promotores, eles simplesmente se foderam com a turnê depois daquela primeira noite. Essa é a maldita verdade. E eles disseram que nós negamos a eles luzes e som.

Foi uma coisa ruim de se dizer, porque todos os jornalistas da Inglaterra estavam naquele primeiro show, e eles disseram ‘Isso é besteira! Nós estávamos lá! Vocês tinham luzes e som completos, eles simplesmente não lhe deram os elogios do público deles.’ O que não era da conta deles. Você tem que merecer.

Não tenho nada contra eles, eu amo essa banda. Sou amigo dos dois guitarristas, Hank Shermann e Mike Denner [ex-guitarrista do Mercyful Fate] eles são caras ótimos. Perguntei a eles ‘O que aconteceu com vocês naquela noite?’ Eles disseram, ‘Ah, não sei…’ Sim, eu sei. Tudo bem, nós sabemos…!”

O empresário do Mercyful Fate na época, alegou que a banda só recebeu autorização para entrar com seu equipamento no palco quando restava apenas meia hora para o início do show. Além disso, eles deveriam tocar por apenas 25 minutos ao invés dos 45 que haviam sido acordados originalmente.

Como se não bastasse, o engenheiro de som do Mercyful Fate não teve autorização para usar a mesa de som e, segundo o empresário, o engenheiro de som do Manowar mexeu no som deles, o que fez com com que o Mercyful Fate exigisse mudanças para prosseguir com a turnê, mas o Manowar não aceitou. O Mercyful Fate se retirou da turnê e saiu com um prejuízo financeiro enorme.

   

Leia na íntegra clicando aqui.

   

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